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Assembleia

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O Partido Progressistas (PP) realizou na última quinta-feira (24) em Brasiléia uma concorrida reunião partidária para a indicação de Joelso Pontes como pré-candidato a prefeito da cidade fronteiriça. O evento foi prestigiado pela vice-governadora Mailza Assis, deputada federal Socorro Neri, presidente da executiva municipal de Rio Branco; pela deputada estadual Maria Antonia e dirigentes da executiva estadual.

Sinais

O evento serviu, de acordo com a deputada Socorro Neri, para mostrar ao município, “que o partido tem projeto para Brasiléia consolidado na pré-candidatura de Joelso Pontes a prefeito”. A reunião foi palco ainda de 47 filiações ao partido e apresentação da chapa de 18 pré-candidatos a vereador.

Delegação

O governador Gladson Cameli, como presidente regional do PP, delegou a organização do Progressistas- com vistas às eleições 2024- para a vice-governadora Mailza Assis, à deputada federal Socorro Neri e ao vice-presidente regional da sigla, Lívio Veras.

Alianças

A deputada federal Socorro Neri fez questão de destacar que um partido com o governador, vice-governadora,3 deputados federais ,3 deputados estaduais ,12 prefeitos e 38 vereadores, “tem todo o direito de se organizar olhando para as eleições de 2024 chamando os aliados para o diálogo. Nós estamos fazendo o que cabe ao Progressistas fazer”, pontuou.

Legado

Neri salientou, ainda, que o PP possui um legado de serviços prestados ao Acre, com uma legião de lideranças que não pode se furtar a construir alianças. ”E isto só se faz com a união de vários partidos”, disse a deputada, numa clara referência à lideranças presentes de outras agremiações como MDB, PSD,PSB,PT e PSDB.

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Novatos

Por fim, Neri saudou os novos filiados, destacando a filiação da professora Maria Cecília, coordenadora do Núcleo Estadual de Educação de Brasiléia e exortou a construção de alianças, ”como forma de marchar fortalecidos rumo às eleições municipais de 2024”.

Batendo o martelo

O presidente Lula (PT) vai indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para uma cadeira no STF (Supremo Tribunal Federal) e Paulo Gonet para o comando da PGR (Procuradoria-Geral da República). Segundo auxiliares, o petista assinará as mensagens ao Senado nesta segunda-feira (27), antes de embarcar para a Arábia Saudita.

Decisão

Lula está no Palácio do Alvorada acompanhado de Dino, do ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). As escolhas foram confirmadas pelo presidente a aliados neste domingo (26). A equipe de Lula calcula que os nomes sejam aprovados no Senado antes do recesso parlamentar, com início em 23 de dezembro.

Pausa

A decisão foi tomada após uma demora inédita de Lula para indicar os nomes, deixando os cargos vagos por mais de 50 dias. Dino era considerado favorito ao posto desde outubro, quando Rosa Weber se aposentou do Supremo.

Estatura

O presidente dizia a aliados que seria interessante indicar alguém da estatura do ministro para fazer um embate político no STF. A avaliação é que, com a bagagem jurídica que tem, Dino é capaz de ser um magistrado influente na corte.

Currículo

Dino, 55, nasceu em São Luís e foi juiz federal antes de iniciar uma carreira na política. Foi secretário‐geral do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), presidente da Associação dos Juízes Federais e assessor da presidência do STF.

Trajetória política

Foi deputado federal, presidiu a Embratur no governo Dilma Rousseff (PT) e governou o Maranhão por dois mandatos (2015-2022). Em 2022, foi eleito senador, cargo do qual se licenciou para comandar o Ministério da Justiça.

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Arranjo

A provável indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) abre a disputa pela sucessão para o Ministério da Justiça. Um dos nomes que emerge entre integrantes do governo é o da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Água na fervura

Advogada, ela se formou em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É especialista em ciência do direito pela Escola Superior da Magistratura e mestre em direito do Estado pela PUC de São Paulo. A nomeação de Tebet para o cargo ajudaria Lula (PT) a aplacar a contrariedade que deve surgir por não indicar uma mulher para o STF.

Tabuleiro

Com a saída de Rosa Weber e a entrada de Dino em seu lugar, a Corte terá apenas uma mulher entre seus integrantes, a ministra Cármen Lúcia. Por outro lado, ganharia uma plataforma poderosa para uma eventual candidatura à Presidência da República, o que pode descontentar o PT. Há outros nomes sendo cotados para o lugar de Dino.

Apostas

O ministro Ricardo Lewandowski também figura na bolsa de apostas. Ele viaja nesta semana com Lula para Dubai, Emirados Árabes, onde participam da COP, e depois para Berlim.

Ex-ministro do STF, ele é muito próximo do presidente e já foi cotado para o cargo no começo do governo. O senador Jaques Wagner seria outro nome. Ele é amigo pessoal de Lula.

Cacifes

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, tem apoio expressivo no PT. É filiado há 30 anos ao partido, e sua atuação na Operação Lava Jato foi considerada fundamental para que Lula pudesse, enfim, ser solto.

Leque

Outra possibilidade é a nomeação do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, para a Justiça. Ele figurava entre os preferidos de Lula para substituir Rosa Weber no STF. Neste movimento, protagonizado também pelo PT, teria crescido demais para permanecer no mesmo cargo. Sua indicação para o Ministério da Justiça seria uma compensação política para o grupo que o apoiava. Na própria pasta há candidatos ao cargo. O secretário-geral da pasta, Ricardo Cappelli, seria uma substituição natural, e teria o apoio do próprio Dino para sucedê-lo.

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Inovação

O governo Lula tem pressa para aprovar o projeto de regulação do mercado de carbono. Mas, a incerteza sobre o destino dos recursos que serão arrecadados gera preocupação entre deputados e provocou manifestação da Associação Brasileira de Bioinovação. O presidente executivo da ABBI, Thiago Falda, afirma que o mercado de carbono não pode virar uma política arrecadatória do governo federal. Ele propõe a criação de um fundo para gerir os recursos arrecadados com a regulação das emissões.

Foco

“O que a ABBI propõe é usar o recurso arrecadado para financiar o desenvolvimento de tecnologias e a implementação dessas tecnologias pelos setores regulados. Daí você gera um ciclo virtuoso. Eu estou arrecadando, desenvolvendo, implementando. Se não for assim, a gente corre um sério risco de perder competitividade”, destaca.

Respaldo

A ABBI apoia o projeto, mas quer ajustes no texto. “Da forma como está hoje no texto que veio do Senado, o dinheiro iria para a União. E aí se perde. O ideal é que esse recurso seja carimbado e direcionado exclusivamente para contribuir para a descarbonização”, conclui.

Pressa

O governo Lula pediu ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que acelere a proposta para que seja aprovada antes da COP-28, que começa dia 30 de novembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.