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Articulação

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A cúpula regional do MDB se reuniu ontem, sexta-feira, 16, com o PSB, na sede dos socialistas, em Rio Branco, quando deram início as tratativas sobre aliança política com vistas às eleições da capital em 2024.

Presença

Presentes ao encontro o presidente Estadual do MDB, Flaviano Melo, acompanhado pela Executiva do partido e o pré-candidato à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, o presidente Estadual do PSB, César Messias e o presidente Municipal do PSB, Jenilson Leite.

Entusiasmo

“Nós tivemos um dia muito especial nessa nossa caminhada, o MDB veio à sede do PSB hoje para fazer um convite muito especial, as duas Executivas se reuniram e o MDB veio convidar o PSB para participar, para colaborar, para estar junto, para ser um protagonista dessa nossa caminhada nas eleições da capital e do interior. Esse foi um convite que nós deixamos aqui pela relação histórica que temos de amizade, de parceria, pelo compromisso que temos com o povo, então hoje nós demos início a um importante diálogo de construção dessa grande aliança por Rio Branco e pelos demais municípios do nosso estado”, disse Marcus Alexandre.

Reciprocidade

Jenilson Leite, presidente do PSB na capital, agradeceu o convite dos dirigentes do MDB para fazer parte da aliança. “Nós estamos muito felizes em receber todos vocês aqui, temos certeza que nosso interesse maior é trazer para nossa capital uma gestão comprometida que cuide das pessoas”, pontuou.

Sinalização

Jenilson finalizou a reunião dizendo que é muito provável que o PSB caminhe junto ao MDB nesse processo. “Vamos deixar claro para a população que nós iniciamos essa conversa com o MDB, acho que essa conversa está acontecendo no momento certo, estamos à disposição para aprofundar essa aliança e discutir o melhor para nossa gente”. Um novo encontro ficou marcado para o próximo dia 26 de fevereiro, onde deverá ser anunciada a aliança entre os partidos.

Convite

Ainda sobre o MDB e no dia de ontem, lideranças do partido fizeram convite oficial para que o pecuarista Moisés Moreira seja candidato a prefeito do Quinari pela sigla. Moisés recebeu a visita das lideranças, que fizeram oficialmente o convite para ele se filiar ao partido e concorra às eleições no município em 2024 representando a sigla.

Prego batido

Na oportunidade, Moisés Moreira agradeceu a visita e o convite recebido dos líderes do MDB e se comprometeu a realizar em breve um grande ato de filiação com apoiadores e familiares.

Comitiva

Estiveram presentes o presidente Estadual do MDB, Flaviano Melo, o pré-candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, o presidente de honra do partido, Antônio Macapá, o presidente da Fundação Ulisses Guimarães, André Ariosto, e o ex-deputado federal João Correia.

Lisonja

“Me sinto feliz e honrado com o convite para me filiar ao MDB e de receber pessoas que são referências na política que vieram me convidar oficialmente para essa missão que é cuidar do meu querido município que é Senador Guiomard, em breve faremos um grande ato para sacramentar esse novo desafio”, disse Moisés.

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Projeto

O senador Alan Rick (UNIÃO-AC) protocolou na quinta-feira, 15, emenda para revogar a Medida Provisória 1202/2023, que reonera a folha de pagamento de 17 setores da economia. A emenda propõe a revogação completa da MP, considerada pelo senador como um retrocesso para o desenvolvimento do País. “Sob o disfarce de ajuste fiscal, o Governo Federal ignora as decisões do Congresso Nacional, que por duas vezes em 2023 decidiu pela manutenção da desoneração da folha”, declarou.

Regras

Para o Senador, a medida do Governo prejudica a competitividade da indústria e do comércio elevando o custo de empregar no Brasil, tornando as empresas menos competitivas no mercado internacional. Na justificativa de sua emenda, Alan Rick também enfatiza que a MP gera insegurança jurídica para as empresas com as alterações constantes nas regras tributárias, que dificultam o planejamento e o investimento, prejudicando o ambiente de negócios.

Benefício

Se aprovada, a emenda do Senador preservará os benefícios fiscais para setores da economia como saúde, educação, agro, indústria de transformação, construção civil, comércio varejista e atacadista, transporte, comunicações, turismo, entre outros.

Cenário

Para entendimento, a MP 1202/2023, editada pelo Governo Federal no dia 28 de dezembro de 2023, busca limitar a desoneração, impondo que, a partir de abril, a alíquota reduzida de impostos sobre a folha de pagamentos valha apenas até o valor de um salário mínimo por trabalhador. Qualquer valor acima disso seria tributado pela alíquota normal, de até 20%.

Atualmente, empresas dos setores desonerados pagam alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta em vez de 20% sobre a folha de salários. “Um benefício vital para a sustentação do crescimento e do emprego”, alerta o Senador.

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Extensão

As investigações da Polícia Federal (PF) que desaguaram na operação Tempus Veritatis no último dia 8/02 não se limitaram ao governo Jair Bolsonaro e também avançaram sobre mensagens trocadas pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros investigados após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Uma delas revela o espanto do tenente-coronel diante da reação da comunidade internacional aos ataques golpistas do 8 de janeiro em Brasília.

Reações

Ainda no fim da noite do domingo que entrou para a história do país, quando as sedes dos Três Poderes já tinham sido esvaziadas pelas forças de segurança, Gabriela Cid, mulher do braço-direito de Bolsonaro, encaminhou por WhatsApp prints de chefes de Estado condenando energicamente a tentativa de golpe contra Lula e prestando apoio ao presidente eleito e empossado nas redes.

Ufaa!

Gabriela destacou os posicionamentos do presidente da França, Emmanuel Macron, e do então dirigente da Argentina, Alberto Fernández, além de um post que aludia ao posicionamento do chefe de Estado colombiano, Gustavo Petro. “Imagina se ele tivesse assinado”, reagiu Cid.

Retrato

Na avaliação dos investigadores da PF, o pronome “ele” tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. Segundo a representação que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para a operação da semana passada, a mensagem confirma “que o grupo investigado efetivamente elaborou um documento para executar um golpe de Estado no Brasil, ainda na gestão do então presidente Jair Bolsonaro”.

Inteiro teor

O documento citado pela PF seria a minuta de decreto golpista elaborada dentro do Palácio da Alvorada pelo então assessor especial da Presidência, Filipe Martins, e do jurista Amauri Feres Saad, com ajustes do próprio presidente Bolsonaro. Segundo a investigação da PF, os golpistas planejavam prender o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e anular o resultado das eleições que concederam a Lula seu terceiro mandato.

Percepção

O tom da resposta de Cid à esposa sugere que os integrantes do núcleo do golpe no governo Bolsonaro podem ter subestimado as consequências de uma eventual ruptura democrática no Brasil na comunidade internacional – ou ao menos contavam que o então presidente saísse impune da manobra golpista em uma das maiores democracias do mundo.

Apoio militar

A mulher de Mauro Cid também encaminhou um post do influenciador bolsonarista Bernardo Küster no Instagram que reproduzia uma declaração do “guru” Olavo de Carvalho, morto em 2022, publicada anos antes. Em 2021, alimentando a narrativa bolsonarista de perseguição política pelo Judiciário, Olavo especulou que a população brasileira reagiria ao “estrangulamento” do Supremo e, neste cenário, as Forças Armadas “esmagaria a rebelião” popular. “Dessa vez eu discordo”, respondeu Cid. “Se o EB [Exército Brasileiro] sair dos quartéis… É para aderir”, apostou.

Mistério

Não se sabe quais informações o tenente-coronel tinha em mãos naquele momento, mas a julgar pela quantidade de militares que integraram o núcleo golpista de Bolsonaro e a mal explicada oposição do Comando do Exército à prisão dos golpistas que se refugiaram no QG naquela tensa noite de 8 de janeiro, Cid talvez tivesse razão ao discordar. As investigações da PF ainda têm muitas perguntas a serem respondidas sobre o papel da caserna no golpismo.