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Apurando responsabilidades

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou inquérito civil para apurar as causas do acidente envolvendo um veículo automotor e a aeronave Harpia 1, pertencente ao governo do Acre, ocorrido dia 18 de janeiro, em uma rotatória da BR- 364, em Rio Branco.

Procedimentos

Os promotores de Justiça Patrícia Paula dos Santos e Antônio Alceste Callil Castro serão responsáveis por conduzir o procedimento. Nesta fase serão colhidos depoimentos, certidões, relatórios e documentos de órgãos de segurança e trânsito, além dos relativos à própria aeronave.

Em defesa do bem público

Patrícia Paula ressalta que o inquérito civil terá prioridade e que deverá estar concluído dentro de 30 dias. “Classificamos o ocorrido como gravíssimo, por isso, vamos dar celeridade à investigação. Entendemos que, além do dano ao patrimônio público, o acidente colocou a vida de muitas pessoas em risco. Todos os envolvidos serão ouvidos e responsabilizados”, enfatizou.

Primeiro passo

A promotora de Justiça deverá acompanhar a perícia que será realizada nos veículos (helicóptero e caminhão), que ainda se encontram no local do acidente, marcada para acontecer nesta quinta-feira, 23.

Entendendo o absurdo

“Esse procedimento será fundamental para entendermos as causas do acidente. Vamos acompanhar e juntá-la aos autos, assim como os demais documentos e depoimentos que vamos coletar, precisamos dar uma resposta à sociedade para algo tão grave que colocou a vida de pessoas em risco”, disse a promotora.


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Esvaziando

Jair Bolsonaro admitiu pela primeira vez nesta quinta-feira, 23, a possibilidade de esvaziar os poderes de Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e da Segurança Pública. Isso acontecerá se o presidente recriar a pasta da Segurança Pública, separadamente da Justiça, como era antes. A junção dos dois ministérios transformou Moro no que foi chamado de ‘superministro’.

De volta ao começo

“Se for criado [o Ministério da Segurança], aí ele [Moro] fica na Justiça. É o que era inicialmente. Tanto é que, quando ele foi convidado [para ser ministro], não existia ainda essa modulação de fundir com o Ministério da Segurança”, declarou Bolsonaro nesta manhã, antes de embarcar para uma viagem à Índia.

Dois coelhos, uma cajadada

A informação já havia sido antecipada pelo colunista Vinicius Torres Freire na Folha de S.Paulo. “Os amigos policiais do presidente e parte relevante da corporação policial querem a volta do ministério. Gente mais bolsonarista e parte da família também acha conveniente recriar a pasta, a fim de diminuir Moro, em termos políticos e talvez eleitorais. Imaginam ainda tomar mais conta dos poderes de polícia e querem ações mais espetaculares na segurança”, explicou o jornalista.

Recurso

O jornalista Glenn Greenwald, do site “The Intercept”, pediu ao Judicário ontem, quarta-feira (22), que rejeite a denúncia apresentada contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF), informou a Globonews nesta quinta-feira.

Passos

Mesmo sem ter sido investigado ou indiciado, o jornalista foi denunciado na terça-feira (21) na operação Spoofing, que investiga acesso a mensagens de celulares de autoridades. O juiz federal Ricardo Leite decidirá se aceita ou não a denúncia do MPF. Caso aceite, o jornalista se torna réu. A petição foi apresentada à 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.

Cautela

“Ao contrário do que o contorcionismo retórico e interpretativo da denúncia tentou fazer parecer, os diálogos travados entre o requerente e sua fonte revelam apenas a ação de um jornalista profissional e cuidadoso, que em nenhum momento orientou, incentivou ou auxiliou sua fonte na obtenção do material de interesse jornalístico que lhe foi repassado”, diz trecho da petição.

Histórico

O Intercept Brasil vem divulgando irregularidades da Operação Lava Jato desde junho do ano passado. Segundo as reportagens, quando era juiz na primeira instância jurídica, o atual ministro Sérgio Moro (Justiça) dava orientações ao trabalho de procuradores, ferindo a eqüidistância entre quem julga e quem acusa.

Atropelo

Os advogados de Greenwald argumentam que a denúncia desrespeitou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Alegam que conversa entre jornalista e um dos investigados não pode ser usada como prova porque quebra o direito ao sigilo da fonte, que é protegido pela Constituição.

Vazio

A defesa também afirma que a denúncia não prova que o editor do Intercept teria orientado hackers e nem que ele tinha consciência de que os investigados estavam invadindo celulares. Por fim, os defensores dizem que a Polícia Federal analisou os mesmos diálogos que o MPF e isentou o jornalista de qualquer ato ilícito.

Ilusionismo

O site Folha do Acre (https://folhadoacre.com.br) repercute que o deputado estadual Fagner Calegário (PL) declarou em sua live semanal nas redes sociais, que o atual governo do Estado vendeu, nas eleições de 2018, uma falsa ilusão sobre a segurança pública.

Elementar

“O governo vendeu uma ilusão sobre um problema tão complexo como a segurança pública. Não estou fazendo a figura do advogado do diabo não! É que sabíamos que era questão não era só contratar mais policiais ou viaturas”, disse.

Questão de fundo

Calegário que compõe a base independente na Aleac,contou que o problema é de cunho social e está em todo país. “O desemprego é o semi produto para o crime. O Acre está acima da média nacional nessa questão”, revelou.

Causa e efeito

Fagner pontuou que com a população ocupada em postos de trabalho e consumindo, afeta e desestabiliza as organizações criminosas. “Conforme aumentou o desemprego, aumentou a criminalidade. Isso não se resolve em 10 dias. Eu quero saber o que será feito de concreto para mudar essa história”, desabafou.

Nada vezes nada

O representante liberal encerrou falando que a troca no comando da PM do Acre, ainda não surtiu efeito. “Enquanto as pastas forem políticas, não se resolve. Agora eu pergunto, cadê a gestão?”, concluiu.