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Apoio

Apoio

Como já era esperado, o governador Gladson Cameli (PP) veio à público declarar apoio ao projeto de reeleição do prefeito de Cruzeiro do Sul Zequinha Lima (PP). A decisão já era óbvia, posto que o governador é correligionário do prefeto, porém o governador vinha se esquivando nos últimos tempos de apoiar publicamente candidaturas, mesmo as do seu partido, esperando as articulações políticas definirem as alianças.

Entourage

A declaração de apoio foi dada em Cruzeiro do Sul, na data de antem, 30, onde o governador cumpria agenda relativa ao Dia do Trabalhador, comemorado na data de hoje, 01, mas que em Cruzeiro foi festejado no final do dia de ontem, com show de “Nadson, o Ferinha”. A manifestação de Gladson foi dada quando ele estava acompanhado dos deputados estaduais Nicolau Júnior (PP) e Clodoaldo Rodrigues (PP) e do chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni, estes, também, declarados apoiadores da reeleição de Zequinha Lima.

Declaração

“Estou aqui em Cruzeiro do Sul, aproveitei essa tarde de hoje, onde mais tarde iremos comemorar o Dia do Trabalhador, vim almoçar com o nosso prefeito Zequinha Lima, junto com toda a sua equipe, meu chefe da Casa Civil, os deputados Clodoaldo e Nicolau Júnior, e viemos aqui reforçar o nosso apoio, o nosso compromisso com o Cruzeiro do Sul, dizer que estamos juntos, precisamos unir nossas forças para de fato melhorar a vida das pessoas, então é com o pé no chão que a gente vai vencer os desafios”, disse Gladson.

Termômetro

A propósito do pleito em Cruzeiro do Sul, partidários de Zequinha Lima fazem circular na internet pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Juruaense de Pesquisa e Estatística, que trouxe fotografia dando conta que a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) segue em primeiro e o atual prefeito Zequinha Lima (PP) segue em segundo.

Euforia

A constatação alvissareira para os partidários de Zequinha é que a diferença entre eles, se comparada as últimas pesquisas divulgadas, vem diminuindo. A tendência vem animando os apoiadores do prefeito, que divulgaram a pesquisa com o texto: “Tá virando”.

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Ranking

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foram divulgados no último dia 25 e têm como referência o ano de 2023, deixou os gestores do governo recompensados. No levantamento, o Acre foi o terceiro estado na região Norte com o melhor índice de domicílios em situação de segurança alimentar, ou seja, quando a família/domicílio tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. No estado, 69,7% dos domicílios estão em situação de segurança alimentar.

Comparativos

Na região Norte, o índice de domicílios nessa situação foi de 60,3%. Comparando com os outros estados, o Acre foi o terceiro com melhor índice nesse sentido, ficando atrás somente de Rondônia, com 80% e Tocantins, com 71,1%.

Meta

O governador do Estado, Gladson Cameli, salientou que a segurança alimentar é um direito básico do ser humano e que em sua gestão tem determinado ações para que o poder público alcance o maior número de pessoas, amenizando os impactos da vulnerabilidade causada por diversos fatores, um deles pela fome.

Prato extra

São muitas as ações do governo que tentam reduzir os índices de insegurança alimentar no estado. Um dos principais programas do governo para manter a segurança alimentar e nutricional dos estudantes é o Prato Extra, que atende cerca de 150 mil alunos distribuídos em mais de 600 escolas urbanas, rurais e indígenas em todo o estado.

Políticas públicas

A titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh), Maria Zilmar da Rocha Almeida, lembrou que o Estado tem adotado políticas, como o Pnae – com o Prato Extra -, para avançar cada vez mais na segurança alimentar. “Nós temos um departamento que tem feito não só um acompanhamento técnico, como uma fomentação de adesão aos municípios, mas também de orientação, para que possam aderir a esses programas de alcance na melhoria de segurança alimentar. Com o Prato Extra, mesmo na época do recesso escolar, esses alunos têm o acesso a uma alimentação com acompanhamento nutricional, que são ofertados de forma voluntária”, disse.

Iniciativas

Existe, ainda, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Secretaria de Agricultura, que garante a compra desses produtos direto do produtor, lembra Maria Zilmar. “Temos ainda a parceria com o Sesc [Serviço Social do Comércio ], por meio do Banco de Alimentos, Cozinha Mesa Brasil, ou seja, existe uma fomentação de compromisso de política de governo no estado voltada justamente para combater a fome, para realmente trazer um significativo resultado positivo na pauta das pessoas com alto índice de pobreza em situações vulneráveis à segurança alimentar e nutricional”, pontua Zilmar ao destacar a implantação do Departamento de Segurança Alimentar. “Essas políticas têm tido uma desenvoltura de alto alcance e, consequentemente, também têm reforçado a fomentação e o amparo do compromisso político por parte do governo”, completa.

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Fundo do poço

A Reforma Trabalhista de 2017 combinada com os quatro anos de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziram a quantidade de trabalhadores do país filiados a sindicatos ao menor número da história. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao final de 2022, pela primeira vez, o Brasil fechou o ano com menos de 10 milhões de sindicalizados – 9,1 milhões, exatamente – e também com menos de 10% de empregados associados a uma entidade de classe – 9,2%.

Estatística

Em 2021, o número era de 10,6 milhões de filiados, o que correspondia a 11,2% da população ocupada. Já em 2012 –ou seja, dez anos antes –, o Brasil tinha 14,4 milhões de trabalhadores sindicalizados, os quais representavam 16,1% dos ocupados.

Fonte

Esses dados foram levantados pelo IBGE durante a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Foram divulgados em setembro do ano passado e, até o momento, são o retrato mais atual de um movimento que vem sendo monitorado há anos por lideranças sindicais e pesquisadores, mas que se intensificou devido a mudanças na legislação trabalhista e à crise econômica enfrentada na gestão bolsonarista.

Orfandade

“Chegamos ao fundo do poço”, admitiu Ricardo Patah, presidente da central União Geral dos Trabalhadores (UGT) e também do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, um dos maiores do país, em entrevista ao Brasil de Fato. “Enfrentamos uma convulsão da estrutura sindical, e o trabalhador acabou não vendo mais sentido a sua filiação.”

Reforma Trabalhista

Segundo Patah, a reforma trabalhista mexeu de forma brusca com a arrecadação dos sindicatos. Isso porque a nova legislação mudou a forma de cobrança do chamado imposto sindical, passando a exigir que somente trabalhadores que tivessem expressado formalmente o interesse em contribuir com as entidades tivessem o valor equivalente a um dia de trabalho por ano descontado de seus pagamentos – antes, o desconto era feito de todos que não se opusessem.

Ocaso

Desde então, entidades que representam trabalhadores perderam quase 99% do que recebiam referente à contribuição. Segundo o Ministério do Trabalho, em 2017, R$ 2,233 bilhões haviam sido repassados a entidades laborais, incluindo federações, confederações e centrais. Em 2021, os repasses baixaram para R$ 21,4 milhões. “Ficamos sem recursos para prestar os serviços. A consulta médica, o dentista, o lazer”, lembrou Patah, justificando queda de filiados.

Ápice

Aliada à essa crise, veio a crise econômica. Nos quatro de Bolsonaro, a economia brasileira cresceu 1,5% ao ano em média. Em 2020, ano da pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) chegou a encolher 3,3%, com consequente aumento do desemprego. Nesse cenário, lembrou Patah, os sindicatos pouco podiam fazer para pressionar empresas por aumentos reais de salários dos trabalhadores. Perderam, inclusive, parte de sua base já que muitos empregados formais foram demitidos. Acabaram encolhendo.“No Brasil, o sindicato só representa o trabalhador formal. A informalidade e a rotatividade são problemas para os sindicatos, e isso acelerou”, acrescenta Fausto Augusto Junior, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).