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Notícias advindas de Cruzeiro do Sul dão fôlego a candidatura à reeleição do prefeito Zequinha Lima. Os deputados estaduais Nicolau Junior (PP) e Clodoaldo Rodrigues (Rep) reafirmaram seu apoio incondicional à reeleição do gestor, filiado ao Partido Progressista (PP).

Unção

Em uma recente reunião, os parlamentares deixaram claro que Zequinha é o candidato escolhido, não apenas por eles, mas também pelo governador Gladson Cameli (PP). Estiverem presentes na reunião o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Gonzaga, deputado André Vale e o ex-prefeito de Rodrigues Alves, Deda. Ambos afirmaram apoio a Zequinha Lima.

Referendo

Nicolau Junior, que desempenhou um papel crucial na convicção de Zequinha Lima para se candidatar em 2020, expressou sua confiança no atual prefeito, elogiando a gestão do correligionário e sendo taxativo na afirmação: “Ele está fazendo um grande trabalho na prefeitura de Cruzeiro do Sul, aprovado pela população”, disse.

Exclusão

Além do reconhecimento do trabalho e do voto de apoio, Nicolau reiterou que não será candidato à prefeitura da cidade, abrindo espaço para o fortalecimento do candidato do PP ao paço municipal cruzeirense. Ele destacou seu compromisso com o prefeito e manifestou a disposição de participar ativamente do processo eleitoral, contribuindo para a construção da chapa liderada por Zequinha Lima.

Cordão

Por sua vez, Clodoaldo Rodrigues endossou as palavras de Nicolau, afirmando que também não será candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. “O Zequinha está fazendo um bom trabalho, e nenhum outro faria diferente. Eu sigo meu partido, e vamos estar com Zequinha. Eu estarei e participarei da construção dessa reeleição”, ressaltou Rodrigues.

Síntese

A declaração conjunta dos deputados reforça a união política em torno de Zequinha Lima, consolidando-o como o candidato respaldado pelo PP e, potencialmente, pelo Republicanos. O alinhamento de forças políticas busca assegurar a continuidade do trabalho realizado na prefeitura de Cruzeiro do Sul, com foco no desenvolvimento do município e bem-estar da população local.

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Mais do mesmo

A empresa Murano, velha conhecida dos acreanos em função das denúncias formuladas pela Procuradoria Geral da República - PGR - em decorrência de contratos mantido com o governo do Acre, virou manchete também no Distrito Federal. A denúncia corrente, veiculada no site Metrópoles (https://www.metropoles.com/), edição de ontem, 13, é que os donos da empresa, com sede no Guará, em que pese o processo com nascedouro no Acre, receberam mais de R$ 148 milhões do governo federal por conta de obras e contratos em todo o país.

Ritmo acelerado

Discorre a matéria do informativo candango, que mesmo denunciada por corrupção, a Murano segue recebendo pagamentos de contratos com governo federal. Desde 28 de novembro, quando foi oficialmente acusada pela PGR, o empreendimento fez 214 negócios com órgãos públicos federal por meio da modalidade aplicação direta.

Denúncia no Acre

Relembra a matéria que, de acordo com as investigações da PGR, a construtora do Distrito Federal e outras empresas foram subcontratadas no Acre e estas terceirizadas teriam pagado propina ao governador do Acre, Gladson Cameli, em valores que superam os R$ 6,1 milhões, por meio da quitação de parcelas de um apartamento em bairro nobre de São Paulo e de um carro de luxo.

Encrenca

Para relembrar, a denúncia concernente ao governo acreano, foi apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no fim de novembro último. Além do governador, foram denunciados a então mulher de Cameli; dois irmãos do chefe do Poder Executivo acreano; servidores públicos; empresários do DF e pessoas que teriam atuado como “laranjas” no esquema. A estimativa é que os prejuízos aos cofres públicos alcancem quase R$ 150 milhões.

Mecanismo

Diz a matéria do site Metrópoles, que, no Acre, a Murano foi contratada graças a um mecanismo chamado “adesão à ata”, quando um órgão contrata empresa aproveitando licitação realizada por outra instituição pública. Nesse caso, a licitação foi feita pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IFG), campus Ceres, para a prestação de “serviços comuns de engenharia referentes à manutenção predial”.

Jeitinho

Relata, ainda, que a empresa venceu a ata de registro de preço, e a Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Estado do Acre aderiu à ata, contratando a empresa em questão para executar obras rodoviárias. Ela, no entanto, não executava o serviço, e subcontratou outras firmas, uma delas que tem como sócio um irmão do governador.

Agravantes

Segundo a denúncia, “aproximadamente dois terços do valor pago correspondem a objeto totalmente estranho ao contratado, em claro desvirtuamento do princípio da isonomia”. Além disso, análises técnicas da Controladoria-Geral da União (CGU) incluídas na denúncia apontam suspeita de sobrepreço de R$ 8,8 milhões e de superfaturamento de R$ 2,9 milhões.

Sanções

Por conta das irregularidades, o MPF pede que o governador responda por dispensa indevida de licitação, peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O órgão ainda solicita o bloqueio de bens dos denunciados até o valor de R$ 12 milhões.

Licitações e contratos

Considerada uma das principais construtoras no país, a Murano firmou milhares de contratos e processos licitatórios com o governo federal em diversos estados. Segundo o Portal da Transparência, a empresa já recebeu R$ 148.698.217,06 dos cofres públicos nos últimos anos.

Outras investigações

No início do ano passado, a Murano chegou a ser alvo de um inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por corrupção em contratos. No entanto, houve uma decisão judicial que arquivou as operações, após verificar que foram esgotadas as linhas de investigação sem que se colhesse elementos para justificar uma ação penal.

Histórico no Planalto Central

Recentemente, a Murano Construções passou por um processo de rescisão de contrato com a Fundação Zoológico de Brasília. Consta que a revogação foi justificada pelos artigos 77 e 78 da Lei nº 8.666/93. A norma aponta que a inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua anulação, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. No sistema do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), a empresa também aparece envolvida em outras atividades analisadas, principalmente por conta de licitações antigas com o Zoológico. Todas foram arquivadas.

Defesa

Questionado pelo Metrópoles sobre o suposto favorecimento, a defesa do governador Gladson Camelli enviou nota. “Esse pedido de afastamento é arbitrário e absurdo. Não há nenhum fato novo que justifique esse pedido de afastamento. Ele decorre de um outro pedido que já tinha sido indeferido pelo Superior Tribunal de Justiça. É além de tudo, ele foi feito na vagância do cargo de procurador-geral da República.

Ilegalidade

E continua: “Essa investigação é toda ilegal. Ela decorre de uma devassa realizada pela Polícia Federal de Cruzeiro do Sul, sem que tivesse competência para investigar o governador Gladson Cameli. Para se ter uma ideia, quebraram o sigilo de uma criança de apenas sete anos de idade, o filho do governado”r.

Corpo estranho

E finaliza: “ não há nenhuma ilegalidade atribuível ao governador Gladson Cameli. As obras foram todas executadas e entregues ao povo do Acre, que reelegeu Gladson Cameli no primeiro turno. Esse pedido de afastamento é uma afronta ao mandato conferido pelo povo do Acre”.