..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Aplausos

Louvável a atitude do governador Gladson Cameli (PP) em prorrogar por mais duas semanas o decreto governamental que estabelece regras de isolamento social e normatiza o funcionamento dos órgãos públicos, comércio, templos religiosos e outras atividades.

Sensatez

Com o avanço de novos casos confirmados e óbitos decorrentes da pandemia de Covid-19 a medida reveste-se de sensatez e demonstra preocupação do governante com a saúde da população.

180 graus

Na contramão do comportamento irresponsável do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que incentiva populares a desobedecer as recomendações da quarentena, Gladson tem mantido serenidade e demonstrado maturidade na condução do executivo neste momento tão difícil vivenciado pelos acreanos e o povo brasileiro de um modo geral. A previsão é que a medida do gerente acreano seja publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, 4, e, a depender do desenrolar dos fatos, se estenda até o próximo dia 17 de maio.

Recrudescimento

Em pronunciamento divulgado nas redes sociais, Cameli citou que apesar de todos os esforços dos governos estadual e municipal, além de grande parte da população, o Acre registrou o incremento acentuado de novos casos da doença. O índice progressivo de novos casos deveu-se, em parte, ao aumento da testagem diária para o aferimento de agentes contagiados, garantida pelo próprio governo, quando da aquisição de um moderno equipamento que triplicou a capacidade do laboratório Charles Mérieux.

Mutirão institucional

Guiado pela prudência e com objetivo de salvar vidas, Gladson explicou que ainda não é o momento para a retomada das atividades e ressaltou a importância da continuidade das medidas já adotadas pelo governo após a confirmação dos primeiros casos da doença. Na oportunidade, ele pediu que a mesma postura seja compartilhada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e comunidade médica.


poronga 002

Chora a nossa pátria, mãe gentil

A música brasileira perde um de seus maiores compositores e cronistas, Aldir Blanc. Ele morreu aos 73 anos, na madrugada desta segunda (04/05), por problemas decorrentes do coronavírus Covid-19. Aldir foi diagnosticado em abril e seguia internado no CTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto desde o dia 15 de abril, no Rio de Janeiro.

Diário

A filha do compositor, Isabel, diariamente postava em redes sociais as notícias sobre o estado de saúde do pai. E os amigos e fãs do poeta puderam acompanhar o crescendo de preocupação demonstrado pela filha, quando o estado de Aldir foi piorando e ele pouco reagia ao tratamento.

Símbolo

Aldir, com sua música ‘O Bêbado e o Equilibrista’ juntou o Brasil de norte a sul pois a múscia virou um hino da luta pela redemocratização do país. A música foi imortalizada na voz de Elis Regina e era entoado nas manifestações por democracia desde o final da década de 1970.

Parceria

Junto de João Bosco, Aldir Blanc fez centenas de canções, várias delas continuam em nossas mentes e nossos corações, como ‘Mestre Sala dos Mares’, ‘Tiro de Misericórdia’ e muitas outras. A parceria teve início em 1972 e começou com um projeto do jornal O Pasquim, chamado ‘Disco de Bolso’. Aldir teve vários outros parceiros como Cristovão Bastos, Moacyr Luz e Guinga. Além das músicas, publicou livros como cronista. A música, a arte e a sensibilidade de Aldir farão falta ao Brasil. Choram Marias e Clarices. Amanhecemos menores!

Bocudo

Oficiais-generais influentes avaliaram que o presidente Jair Bolsonaro tentou, neste domingo, 3, fazer uso político do capital das Forças Armadas. Ao afirmar que a caserna estava com o governo, ele partiu para “pressões” e “ameaças dissuasórias” que provocaram novo incômodo no setor.

Postura definida

Em conversas com a reportagem do jornal O Estadão, interlocutores do presidente deixaram claro que a Aeronáutica, o Exército e a Marinha estão “sempre” na defesa da independência dos poderes e da Constituição. “Ninguém apoia aventura nenhuma, pode desmontar essa tese. Estamos no século 21”, resumiu uma das fontes, que ainda destacou a “retórica explosiva” do presidente que permite interpretações.

Reação

Na declaração a apoiadores que provocou reações, Bolsonaro disse que “chegamos ao “limite”. Os militares ouvidos pelo jornal disseram que ele se expressa mal e acaba colocando em risco sua postura de defensor da Carta. A frase do presidente, reclamaram, voltou a colocá-los em uma “saia justa”. Eles reafirmaram que não vão se meter em questões políticas. “É uma declaração infeliz de quem não conhece as Forças Armadas”, reagiu de forma mais dura um deles. “O problema é que deixa ilações no ar. Afinal, não há caminho fora da Constituição.”

Ação calculada

As novas investidas do presidente contra o Judiciário, o Congresso e a imprensa ocorreram, segundo essas fontes, um dia depois de um encontro dele com ministros e comandante militares. Nessa reunião ocorrida no Palácio da Alvorada, no sábado, 2, Bolsonaro e sua equipe discutiram a situação do País, a saída de Sérgio Moro da pasta de Justiça e Segurança Pública, as consequências de uma crise política arrastada nesta pandemia do novo coronavírus e a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para comandar a Polícia Federal.

Contra ataque

A suposta interferência de Moraes num ato do Executivo foi criticada pelos participantes do encontro, que demonstraram preocupação com a influência desse posicionamento em instâncias inferiores do Judiciário para barrar indicações em outros órgãos federais e mesmo estaduais. Os ministros e comandantes militares teriam saído do encontro do Alvorada certos de uma “pacificação” por parte de Bolsonaro.

Companhias tóxicas

Mas, na avaliação das fontes, ele voltou a ser “envenenado”, na manhã de domingo, por pessoas próximas e grupos de WhatsApp. Por tradição e hierarquia, os militares não devem fazer manifestações públicas sobre a fala do presidente.

Novo Xerife

Jair Bolsonaro indicou Rolando Alexandre de Souza nesta segunda-feira (4) para assumir o cargo de diretor-geral da PF (Polícia Federal). Rolando era o secretário de Planejamento e Gestão da Abin (Agência Brasileira de Investigação) e é considerado braço direito de Alexandre Ramagem.

Chancela

O decreto foi assinado pelo ocupante do Planalto e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.

Banco de reservas

Bolsonaro havia indicado Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Abin para assumir o cargo, mas nomeação foi suspensa pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.