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Jamaxi

Ao arrepio da lei 

No último domingo (1), a Vigilância Sanitária Municipal recebeu uma denúncia de que estava sendo realizado um evento com o patrocínio do MDB e o encontro estaria descumprindo os protocolos de segurança sanitária estabelecidos no período da pandemia de Covid-19. 

Vitimismo 

Em suas redes sociais, Roberto Duarte, que é o candidato da sigla à Prefeitura de Rio Branco, disse estar sendo vítima de perseguição política afirmando que a reunião de seu partido com apoiadores foi encerrada pelos agentes da Vigilância Sanitária.

O outro lado 

Repondo os fatos o Coordenador de vigilância em saúde da capital, Félix Araújo, lançou nota pública esclarecendo que “A atuação da fiscalização é pautada em leis e normas sanitárias e tem como objetivo a manutenção dos protocolos de segurança sanitária estabelecidos no período da pandemia de Covid-19 com a seriedade que o momento nos impõe”.

Abordagem profissional 

Disse, ainda, que “todo o corpo técnico do Departamento de Vigilância Sanitária é composto por servidores de carreira, concursados e especialistas em Saúde Pública que atuam de forma imparcial no exercício do poder a eles atribuído”.

Ação de ofício 

Adiante: “a ação ocorrida no último domingo (01/11) compõe um grupo de ações que vem sendo desenvolvidas de maneira rotineira nesse período de campanha eleitoral, onde o Departamento tem recebido inúmeras denúncias de descumprimento dos protocolos de segurança, e no caso especifico, se deu em virtude da constatação de descumprimento do Decreto 488/2020 sendo os responsáveis pelo evento orientados a manterem o distanciamento e demais regras dispostas nos protocolos sanitários”.

Politicagem 

Por fim: “importante salientar que o evento em questão ‘não foi cancelado’, apenas teve a orientação educativa. Por último, ressaltamos que o Departamento de Vigilância Sanitária, seus servidores e a Secretaria Municipal de Saúde continuarão a exercer o seu mister, mesmo a contragosto individual dos que colocam à frente seus interesses, privados e/ou particulares, da incompreensão com os ritos de enfrentamento da pandemia mundial de Covid-19”.

Celeuma 

O candidato petista à prefeitura de Rio Branco, deputado Daniel Zen, em recente rodada de entrevistas patrocinadas por um site da cidade, suscitou debate quando declarou que os agentes políticos que hoje governam o Estado não sabem que rumo tomar, tampouco o que fazer com o poder.

E agora?

 “Estão brigando por poder. Gladosn, Rocha, Petecão e Bittar esqueceram que depois de nos derrotar, teriam que governar. A gestão está um fracasso, Gladson está fracassando. Cada um quer um candidato para eleger um prefeito, mas pra quê? Pelo poder! só pelo poder?”, indagou.

Rebate

Verbalizando a defesa dos governistas, o ex-deputado estadual e federal Moisés Diniz, atual conselheiro político do governador Gladson Cameli (Progressistas), egresso do PCdoB, usou as redes sociais para ironizar as declarações de Zen, citando as reduções de mortes violentas em 32% no governo Cameli, a multiplicação por quatro da capacidade de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo, convênio com as 22 prefeituras para recuperação de ramais e outros pontos.

Momentos 

Resumindo, Diniz destilou ironia: “Enquanto Gladson Cameli estava governando, para salvar vidas da COVID-19, alguns estavam fazendo política eleitoral. Mas, nós entendemos e respeitamos: nosso amigo Daniel Zen está em campanha”, afirmou. 


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Alta 

O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara de Rio Branco, vereador Rodrigo Forneck, acometido pela Covid-19, deixou o hospital Pronto Clínica, em Rio Branco, no último sábado, 30. Candidato à reeleição, o vereador encontra-se no 14° dia de evolução do vírus.

Convalescência 

Acompanhado pelo médico e infectologista Tião Viana, Rodrigo Forneck vai continuar o tratamento em casa. Apesar de estar a 13 dias da eleição, o candidato optou por continuar em isolamento até que esteja totalmente livre da doença e não corra o risco de contaminar outras pessoas.

Agradecimentos 

Ontem, segunda-feira, 2, Forneck publicou um vídeo em suas redes sociais, informando sobre o seu estado de saúde e agradecendo a todas as pessoas pelo apoio e manifestações de solidariedade.

Efeito imediato 

A eleição que em duas semanas definirá o destino político dos mais de 5 mil municípios brasileiros pelos próximos quatro anos também deve ter um efeito quase direto na Esplanada dos Ministérios. Partidos que saírem vitoriosos das urnas terão mais influência numa eventual reforma ministerial, até onde se sabe, prevista para o início do próximo ano. O motivo? Sem um partido para chamar de seu e perdendo apoios na classe média, Jair Bolsonaro precisará aumentar sua capilaridade nos rincões do País para estar bem posicionado em 2022.

Quem leva 

A corrida do Centrão não passa apenas por conseguir ampliar a sua própria rede de prefeitos, mas também se cacifar por mais espaço no governo. Lembrando que DEM, MDB e PSDB despontam nas capitais, mas, no interior, os partidos do Centrão tendem a ter bom desempenho também.

Fatores

Aliás, resume-se da seguinte forma: há três eleições à frente que devem redesenhar a Esplanada. As municipais, a do Congresso e a dos Estados Unidos Para preparar o campo, caso Joe Biden seja eleito, o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster, vem se reunindo há meses com expoentes da política externa dos democratas.

Atores

São ex-embaixadores e ex-auxiliares que ocuparam altos postos na formulação de política externa (em especial, latino-americana) da administração do ex-presidente democrata Barack Obama. A ideia era mapear quem poderia participar da elaboração de uma eventual política externa de Biden e diminuir as resistências.

Vai vendo 

A preservação, ou melhor, a dificuldade de preservação do meio ambiente foi um dos pontos centrais dessas conversas. Os brasileiros tiveram a difícil tarefa de tentar desconstruir a má imagem do governo Jair Bolsonaro. 

Promessa

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prometeu ao deputado Arthur Lira (PP-AL) que vai instalar amanhã, quarta, 4,  a Comissão Mista de Orçamento, mesmo que ainda não haja consenso sobre quem assumirá o comando do colegiado.

Entrave

Os trabalhos da comissão estão paralisados pelo embate entre o grupo de Lira e o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Aliados dos dois lados afirmam que, se ninguém ceder até lá, a disputa pode ser resolvida no voto. Será?