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Anarriê

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O governo do Estado, por meio do Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec), realizou nesta sexta-feira, 7, na Escola de Gastronomia e Hospitalidade, na Cidade do Povo, em Rio Branco, a 1ª Feira de Gastronomia. O evento foi elaborado com o tema “arraial”, e envolveu 40 alunos dos cursos técnico em panificação, técnico em confeitaria e técnico em cozinha. “Apresentamos um cardápio variado, regional e diferenciado, com pudim de açaí, tartelette de cupuaçu com castanhas, opções para todos os gostos, e os alunos participaram de todas as produções”, explicou a chef de cozinha e professora da unidade da Rede Ieptec, Rafysa Assem.

Atrações

A festividade contou com a apresentação de escolas da rede pública de ensino, todas localizadas na Cidade do Povo. “Agradecemos o apoio da comunidade para fazer dessa feira um sucesso”, disse a coordenadora do Cept, Marineide Diógenes. “Esse envolvimento das escolas mostra que a nossa comunidade é unida”, acrescentou a diretora da Escola Cristina Maia, Rejane de Araújo.

Meta

Além de levar diversão para a população local, a feira teve o propósito de ensinar os alunos da escola a empreender: “Isso incentiva nosso lado empreendedor. A partir do momento que temos uma barraquinha para vender e arrecadar recursos, passamos a ter noção de investimentos, lucros, o que vai ser gasto e arrecadado, e isso é ótimo para nossa carreira”, concluiu o aluno do Curso Técnico em Panificação, José Pedro Alves. Parte do valor que foi lucrado com as vendas dos pratos, será destinada aos preparativos da cerimônia de formatura dos estudantes quando concluírem os cursos.

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Idas e vindas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tirou ‘bilhete da loto premiado’ ao levar ‘bronca’ de Bolsonaro, diz o empresário João Carlos Camargo, fundador e presidente do conselho do grupo Esfera Brasil —agremiação que tem entre seus 49 associados alguns dos maiores banqueiros e empresários do país. Pela leitura do empresário, o ex-presidente deu ao governador oportunidade de mostrar que não é marionete e tem responsabilidade com o país, afirma o presidente do grupo

Balança

Para rememorar, na quinta-feira (6), Tarcísio foi a uma reunião do PL com Bolsonaro para defender a reforma tributária. Acabou sendo vaiado por parlamentares. “O ex-presidente cortou uma fala de Tarcísio, que foi na sequência hostilizado por defender uma proposta que era boa para o país. Isso gerou solidariedade dos empresários a ele, que foi vítima de grosserias injustificadas”, diz Camargo.

Marionete

Segundo ele, a “bronca” de Bolsonaro deu a Tarcísio a chance de mostrar que “não atua nem atuará como marionete”, e que tem “responsabilidade e maturidade para governar, além de um caráter pró-Brasil”.

Troféu

“Quem entregou esse troféu para o Tarcísio foi o próprio Bolsonaro”, segue Camargo. “E ele acabou dando uma espécie de alvará para que o governador siga o seu caminho. Tarcísio é grato ao ex-presidente, e buscou dialogar com o PL. Mas precisa pensar em São Paulo antes de mais nada, e governar”.

Leitura  

Segundo ainda o empresário, Tarcísio acabou saindo da reunião do PL “com o bilhete da loto premiado”. Deixou clara a distância do radicalismo dos bolsonaristas, sem precisar dizer nada para isso.

Todo apoio  

Camargo diz que a reforma tributária tinha amplo apoio do PIB brasileiro. “Quando foi proposta, 80% dos associados do Esfera Brasil se posicionaram contra ela. Depois que as informações ficaram mais claras, o jogo virou, e 80% passaram a apoiá-la”, diz Camargo.

Multa

A propósito do relacionamento de Bolsonaro e o pupilo paulista, o governo de Tarcísio de Freitas, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pediu na Justiça que Jair Bolsonaro (PL) seja obrigado a pagar uma multa de R$ 43 mil, pela falta de uso de máscara durante a pandemia da covid-19. Na sexta-feira, 7, a Justiça confirmou que o ex-presidente não refutou esse pedido.

Crime e castigo

O pedido da PGE foi apresentado através de um recurso, do dia 23 de junho, em uma ação de autoria de Bolsonaro. Em agosto de 2022, o ex-presidente foi à Justiça para pedir que essa multa de R$ 43 mil lançada contra ele fosse anulada. O Estado chegou a esse valor por meio de um processo administrativo que concluiu que Bolsonaro reincidiu três vezes na infração de não usar máscara.

Palavra da justiça

Dois meses depois do começo da ação, que tramita no 4º Juizado da Fazenda Pública de São Paulo, Bolsonaro recorreu ao Tribunal de Justiça pedindo a suspensão da multa, até o fim do processo. No dia 31 de maio deste ano, saiu a sentença. A magistrada Nandra Martins da Silva Machado concedeu parte do pedido do ex-presidente, e reduziu a multa para R$ 524,59.

Amenizando

“Ainda que a ré (governo de São Paulo) tente justificar e fundamentar a aplicação da penalidade em grau máximo no Código Sanitário do Estado de São Paulo, está claro que o caso da infração sanitária cometida pelo autor está relacionado a um período de exceção vivenciado pela humanidade”, argumentou a juíza na sentença.

De volta ao começo

O recurso apresentado pela PGE paulista diz que “a persistência em reincidir na mesma conduta, mesmo depois ter sido por diversas vezes penalizado, aliada à conhecida oposição do recorrido à adoção das medidas preventivas ao contágio da covid-19 evidenciam a existência de dolo”. A entidade pede que o valor da multa do processo administrativo, R$ 43 mil, seja restabelecido.

Lerdeza

Bolsonaro teve dez dias para apresentar réplica ao recurso, mas não o fez. O processo seguirá para a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de São Paulo. A ausência de contrarrazões do ex-presidente pode pesar na decisão da Corte, mas não leva à concordância automática com o pedido da PGE.

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Convescote

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta sexta-feira (7) com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), no Palácio da Alvorada. O encontro ocorre após a Casa concluir a votação da reforma tributária e da volta do voto de qualidade em julgamentos no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), segundo o G1.

Clima

A reunião ocorreu logo após a Câmara aprovar a reforma tributária e o projeto que favorece o governo em julgamentos no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). A duas propostas, que seguirão para análise do Senado, são de interesse do governo. Outra pauta prioritária do Planalto, o novo marco fiscal teve a votação adiada para agosto. “Me encontrei com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e representantes dos deputados no final desta tarde de sexta, para agradecer pelas importantes votações da semana. Projetos importantes não para mim ou para o governo, mas para o Brasil”, disse Lula.

Prospecção

Presidente do TCU, o ministro Bruno Dantas decidiu pedir acesso a mensagens da Vaza-Jato em poder do STF para analisar medidas legais a adotar contra o ex-chefe da Lava-Jato em Curitiba Deltan Dallagnol, contra o senador Sergio Moro e procuradores do MPF.

Curiosidade

Dantas tomou conhecimento da existência de mensagens que citam seu nome e sugerem uma parceria entre o então juiz Moro e a força-tarefa na elaboração de uma nota crítica ao ministro do TCU. Em 2018, Dantas deu uma entrevista ao jornal O Globo em que criticou uma decisão de Moro, que proibiu o tribunal de fazer uso de provas da Lava- Jato contra delatores e empresas que assinaram acordos de leniência com a força-tarefa em Curitiba.