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Alvissaras

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A Comex Stat (Sistema oficial para extração das estatísticas do c0mércio exterior brasileiro de bens) e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e de Serviços (MDIC), informam que o Acre já exportou mais de R$ 1,4 bilhão em cinco anos, voltando a bater recorde nos primeiros sete meses deste ano, quando a balança comercial alcançou o volume aproximado de R$ 307 milhões em produtos enviados para o exterior. O acréscimo é de 76% com relação ao mesmo período do ano passado.

Regozijo

Os números foram comemorados durante reunião convocada na manhã da última quinta-feira, 8, em Rio Branco, pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) com o setor produtivo. O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou a promoção do ambiente favorável para as operações internacionais.

Números

“Nos cinco anos antes da gestão do governador Gladson Cameli, foram exportados US$ 97,2 milhões. Entre 2019 e 2023, superamos os US$ 214 milhões, num aumento de 120% nesse período. A balança comercial volta a bater recorde em 2024. A expectativa é de fechar o ano superando a marca dos US$ 70 milhões em exportações”, expõe Assurbanipal Mesquita.

Ferramentas

A Secretaria da Indústria e Comércio também analisou a combinação de fatores que ajuda a contribuir com o comércio exterior, como a visão estratégica de planejamento e gestão, a união de associações, federações e do Poder Legislativo, com o objetivo de tornar o Acre competitivo no mercado internacional.

Produção em escala

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, Assuero Veronez, destaca a produção em escala de soja e milho e o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, conquistado em maio de 2021, como pautas fundamentais para o avanço nas exportações de grãos e proteína animal. “O Acre está habilitado a exportar carne para qualquer lugar do mundo, por outro lado, assistimos à introdução de atividades que, até então, era impossível serem praticadas no Acre, como é o caso da produção comercial de soja e milho. O setor produtivo vive um momento especial”, destacou Veronez.

Destaque

A soja continua liderando a participação dos grupos de produtos em 2024, com o maior valor exportado, US$ 21,8 milhões, num crescimento de 17% em relação ao ano passado. O grupo de proteína animal cresceu 448%, com exportação de carne suína, e 410%, com venda de carne bovina.

Agronegócio

No encontro, o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre. Nenê Junqueira, destaca o protagonismo da agropecuária no balanço de exportações: “No fechamento do mês de julho, carne suína e bovina representam 67% das exportações acreanas. Temos o Peru, que poderá ser atendido por meio terrestre com nossa carne, e o Chile, que é o quarto maior comprador de carne do Brasil, como mercados promissores”, garantiu Nenê Junqueira.

Recompensa

Por seu turno, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), José Adriano Ribeiro, afirmou que as estatísticas refletem um trabalho de quase uma década na preparação e capacitação dos empresários com relação à cultura exportadora. “Essa expertise do comércio exterior é fundamental para a competitividade. Os dados não surpreendem, refletem o que estamos alinhando com todo o setor. O incremento da cultura de grãos e a exportação da proteína animal elevou o volume de negócios. Essas novas commodities superaram a madeira e a castanha”, avaliou Ribeiro.

Foco

Ainda de acordo com a Fieac, o grande desafio é o de trabalhar um maior número de produtos a serem exportados. A instituição quer agregar valor no processamento da matéria-prima, para gerar retorno ainda maior no comércio de exportação. “O discurso agora é de industrializar cada vez mais, sem perder de vista os países andinos”, informa o presidente da Fieac.

Extrativismo

A castanha foi responsável por 16,4% (US$ 1,2 milhão) do volume total de exportações em julho. O empresário Eder Frank dos Santos Ribeiro, que representa o setor, aposta no crescimento das exportações com o fortalecimento da Rota Quadrante Rondon. Ele destacou o incentivo dado pelo governo, Fieac e Sebrae, para participação de empreendedores nas feiras internacionais. “A prospecção de negócios com o Peru tem sido uma ação positiva para potencializar a chegada dos nossos produtos ao exterior; esse é um trabalho que tem sido feito com excelência pelo governo”, observa Frank Ribeiro.

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Agenda

O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE) assume no dia 13 de agosto a presidência da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas. Ele definiu como objetivo, com apoio do Sebrae, a aprovação até 2025 dos projetos que aumentam o limite de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) e das empresas que se encaixam no Simples Nacional.

Debut

A agenda legislativa será apresentada oficialmente em breve ao mercado. A frente parlamentar liderada por Coutinho, um dos relatores da regulamentação da reforma tributária, tem 181 deputados e 23 senadores. Ele vai substituir o deputado Helder Salomão (PT-ES).

Fomento

Além dos projetos sobre o MEI e o Simples Nacional, a agenda ainda põe como meta a aprovação da chamada “Lei do Bem”, que cria incentivos fiscais a pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento tecnológico, além da Medida Provisória que criou o programa Acredita.

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Nervos de aço

A ordem de Alexandre de Moraes para que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do `L Valdemar Costa Neto expliquem sobre um possível encontro na convenção de Ricardo Nunes, candidato a reeleição na cidade de São Paulo, no sábado passado, gerou uma onda de especulação nos entornos de ambos sobre quais seriam as razões do ministro do Supremo para mandar que eles se manifestem.

Probabilidades

O temor é que Moraes tenha dado a ordem para preparar o ambiente para uma iminente ordem de prisão. Os dois garantem que não se encontraram, e o isolamento de Valdemar na semana passada depõe a favor da versão. A propósito, no Supremo, a impressão é que a chance de uma ordem de prisão sair agora é mínima.

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Termômetro

Um levantamento publicado ontem, sexta-feira, 9, pelo FiveThirtyEight, maior site de análise de pesquisas de opinião dos Estados Unidos, colocou a candidata democrata e vice-presidente americana, Kamala Harris, com uma vantagem de 2,1 pontos sobre o ex-presidente, Donald Trump, na corrida pela Casa Branca.

Pêndulo

Na média nacional, Kamala lidera em três estados-chave para o pleito: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. Trump, no entanto, está à frente no Arizona e na Geórgia. Os cinco locais são considerados importantes para uma vitória eleitoral por serem swing states, ou seja, que ora os eleitores votam nos democratas, ora nos republicanos.

Fotografia

Em outros estados-chave sem pesquisas suficientes para calcular médias, como a Carolina do Norte, o ex-presidente lidera por cerca de três pontos. Os candidatos estão quase empatados em Nevada, onde levantamentos recentes da CBS e da Bloomberg deram a Harris uma vantagem de dois pontos.

Mudança de cenário

Desde que Kamala entrou na disputa eleitoral em meados de julho, o cenário mudou para os democratas – para melhor. A vice substituiu o mandatário americano, Joe Biden, na corrida eleitoral, após sofrer pressão interna para abandonar a campanha de reeleição. A reação ocorreu depois do desempenho desastroso do chefe da Casa Branca no primeiro debate presidencial, em 27 de junho, contra Trump.