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Alvíssaras

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O governador Gladson Cameli recebeu ontem, quinta-feira, 23, no Palácio Rio Branco, representantes do Grupo Bauminas, que oficializaram a implantação de uma unidade industrial no Acre. A planta será instalada na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Senador Guiomard, e deve entrar em operação dentro de 12 meses, com investimento previsto de R$ 30 milhões.

Produtos

Serão gerados 60 empregos diretos, além de um número significativo de vagas indiretas. O Grupo Bauminas é o único fabricante de Sulfato de Potássio e assemelhados no Brasil, fertilizante utilizado na agricultura para repor as necessidades dessas substâncias e também químicos utilizados para o tratamento de água, qual seja o sulfato de alumínio e derivados.

Entourage

A comitiva do Grupo Bauminas, veio liderada pelo CEO Hamilton Fortunato e pelo diretor comercial Mário Campelo, que destacaram a receptividade e o suporte oferecidos pelo governo estadual. Campelo também destacou a perspectiva de integrar o plano de desenvolvimento econômico do Acre, política a cargo do Secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita.

Localização estratégica

A decisão do grupo de expandir suas operações para o Acre foi influenciada pela localização estratégica do estado, que facilita o acesso aos mercados boliviano e peruano. Durante a agenda de visitas, a comitiva conheceu as instalações da ZPE e o Polo Logístico e Parque Industrial em Rio Branco. Além disso, realizou encontros em Cobija, na Bolívia, e Porto Maldonado, no Peru, fortalecendo parcerias internacionais.

Simbologia

Para o governador Gladson Cameli, a chegada da Bauminas simboliza mais uma conquista para o estado. “Este investimento reflete nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida dos acreanos. Estamos mostrando que o Acre é um estado viável para grandes negócios”, ressaltou.

Histórico

O Grupo Bauminas, com mais de 50 anos de atuação no Brasil, também planeja futuras iniciativas nas áreas de saneamento ambiental, nutrição animal e vegetal.

Regozijo

O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita, celebrou o êxito da negociação. “O pacote de incentivos fiscais, a disponibilidade de terrenos e a posição geográfica estratégica do Acre foram fatores determinantes. Estamos atraindo investimentos e consolidando o estado como um polo industrial e logístico na Amazônia”, destacou.

Marco

Com previsão de início das operações até janeiro de 2026, a chegada da Bauminas ao Acre marca uma nova fase de industrialização no estado. O projeto representa um modelo de desenvolvimento sustentável e integrado, consolidando o Acre como um importante polo de inovação e negócios na Amazônia.

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Logística

Ainda ontem, quinta-feira, 23, o senador Alan Rick (União Brasil) e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), entregaram uma caminhonete 0 km à Organização Nacional de Valorização da Vida Educacional e Saúde (ONVVES), uma instituição de assistência social que realiza ações importantes como a distribuição de cestas básicas, frutas e verduras, oferta de cursos profissionalizantes, além de atividades recreativas e aulas de artes marciais para crianças.

Suporte

Além da caminhonete, a ONVVES também vai receber equipamentos e recurso para custear a manutenção das suas sedes e das atividades. São R$ 475 mil em emendas destinadas pelo senador Alan Rick para apoiar o trabalho da instituição.

Foco

“Foram R$ 225 mil para a aquisição da caminhonete, outros R$ 250 mil para o custeio das atividades, pagar profissionais, contas de luz, água...essas demandas e para a compra de equipamentos. A ONVVES é uma das instituições contempladas. Temos trabalhado levando esse apoio a diversas entidades em todo o estado.

Balanço

Alan contabiliza, ao todo, desde o mandato de deputado, a alocação de mais de R$ 18,9 milhões, recursos que já ajudaram muitas instituições que chegam aonde muitas vezes as prefeituras e o governo não conseguem, levam alimento, levam conforto espiritual, tratamento para dependentes, contribuem para a transformação de vidas”, explicou o senador, que celebrou mais uma entrega do seu mandato.

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Pauta

O presidente Lula chamou ministros para uma reunião nesta sexta-feira para mais uma vez debater ações que possam reduzir o preço dos alimentos. Participaram do encontro Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

Números

A inflação acumulada de 2024 chegou a 4,83%, e o grupo de alimentos e bebidas foi o maior responsável pelo aumento, com alta de 7,69% no ano. Entre os fatores que pressionaram os preços estão eventos climáticos extremos e a alta do dólar, que encareceu itens voltados para exportação e importação, como combustíveis e alimentos.

Foco

Lula, que já fez da redução dos preços uma pauta central em reuniões ministeriais e disse ser importante “garantir que o alimento chegue à mesa do povo trabalhador a preços compatíveis com o salário”. Na campanha, o presidente já havia usado o assunto para angariar apoio ao prometer devolver itens como “picanha” e “cerveja” à mesa da população mais pobre, mas o aumento no custo de vida tem impactado sua popularidade, como indicam pesquisas recentes.

Comunicação

Na última quinta, reuniões preparatórias entre ministros e técnicos da Fazenda discutiram possíveis ações, incluindo estímulos à produção agrícola. No entanto, a comunicação sobre o tema segue sendo um desafio, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira. A recente fala de Rui Costa, ao mencionar “intervenções” no mercado, gerou confusão, forçando o governo a esclarecer que não haveria controle artificial de preços.

Fatores exógenos

Desde as reuniões do ano passado, o governo diz que, entre os fatores que elevaram o custo da comida estão os eventos climáticos extremos, que atrapalharam a produção de alimentos do país, o que refletiu no aumento dos preços. A alta do dólar nos últimos meses também tem um impacto significativo na inflação. Isso porque o índice tem afeta diretamente os valroes de produtos do Brasil, especialmente dos bens essenciais.

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Acomodação

Em entrevista à CNN Brasil na data de ontem, quinta-feira (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) abordou a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, ser candidata à Presidência da República em 2026. Ele admitiu que poderia apoiá-la, desde que fosse nomeado ministro da Casa Civil em caso de vitória.

Desempenho

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, declarou.

Possibilidades

Bolsonaro também mencionou outros potenciais nomes para o pleito, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, que classificou como um “excelente articulador político”. Bolsonaro também comentou sobre outros possíveis candidatos, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Ratinho Junior, avaliando positivamente suas gestões, mas destacando a necessidade de maior preparo e alinhamento com o eleitorado de direita.

Sonho sonhado

Inelegível até 2030, Bolsonaro afirmou que pretende retornar à Presidência por sua “paixão pelo Brasil”. Ele alertou que, sem sua presença no pleito, o Brasil poderia enfrentar uma situação “parecida com a da Venezuela”. “María Corina [Machado] e [Henrique] Capriles foram tornados inelegíveis por 15 anos. Qual é a acusação? Atos antidemocráticos. Quais foram os atos antidemocráticos? Ocupar um carro de som e criticar o Maduro”, disse.