O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), concluiu nesta semana os serviços de revitalização na Rádio Difusora de Rio Branco. A “Voz das Selvas”, canal radiofônico mais antigo do Estado, completou 80 anos de funcionamento e, com isso, os servidores e ouvintes serão contemplados em breve com a entrega do prédio, que agora está moderno e adequado para proporcionar ainda mais qualidade às transmissões.
Excelência
Para a gestora da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Nayara Lessa, o investimento na Rádio Difusora garante estrutura para manter o Sistema Público de Comunicação atual e eleva a qualidade nos serviços que são levados até a população.
Infraestrutura
“É uma alegria muito grande para a gestão do governador Gladson Cameli (PP) entregar a manutenção da Difusora, que há muitos anos não passava por esse tipo de intervenção. Além dessa melhoria na estrutura vamos entregar com mobiliário, computadores, equipamentos todos novos. É uma renovação completa, e cumprimos um dever com toda a população que acompanha essa grandiosa emissora há 80 anos”, disse.
Prevenção
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) escalou a tribuna da Assembléia Legislativa do Acre na sessão de ontem, 11, para falar sobre a urgência de adotar medidas preventivas para enfrentar os eventos climáticos extremos que têm assolado o estado. Segundo o parlamentar, as ações de estruturação e preparação do efetivo de bombeiros são fundamentais para evitar tragédias maiores no futuro.
Diligência
O oposicionista destacou que o estado precisa se antecipar aos problemas e criticou a falta de ações efetivas até o momento. “Eu gostaria de abordar um único ponto de tantos que são necessários, mas tem um que eu considero muito importante. Quando você enxerga num momento como esse, que você tem incêndios florestais, você precisa de efetivo. Você precisa de muita gente. Você precisa, inclusive, para evitar chegar neste ponto, tomar medidas de estruturação”, afirmou.
Bola cantada
O deputado chamou a atenção para a previsibilidade dos desastres climáticos, mencionando que os períodos entre grandes cheias e secas têm se reduzido. “Todo mundo sabe que já não existe mais espaço de tempo para as grandes cheias e para as grandes estiagens. Reduziu-se esse espaço. Então já está, como missa encomendada, previsto que no próximo março nós teremos uma grande cheia. Bem como está previsto que depois, nesta grande cheia que iniciará em fevereiro e tem seu ápice em março, na sequência vai iniciar uma grande estiagem. Nós teremos uma grande estiagem no ano que vem também”, alertou.
Alerta
Magalhães lembrou que, no ano passado, especialistas já previam que a enchente deste ano seria maior do que a anterior e que a estiagem seria ainda mais severa. “Quem não se precaveu, quem não se preparou, quebrou a cara. Está correndo atrás do prejuízo”, disse o deputado, enfatizando a necessidade de se aprender com os erros passados.
Convocação
Diante desse cenário, o deputado propôs uma ação concreta: “O Governo do Estado deveria convocar, de imediato, os bombeiros, homens e mulheres que estão lá no Cadastro de Reserva, para iniciar o curso de formação, para que quando chegar a próxima enchente, pelo menos o curso de formação esteja concluído. E quando chegar a grande seca, pelo menos estejam como efetivos para ajudar no combate aos incêndios que virão no próximo ano”.
Estrutura
Para Edvaldo Magalhães, a convocação imediata é justificada pelos decretos de emergência já publicados e pelos efeitos extremos do clima. “Se não tomar [essa medida] agora, no ano que vem não vai ter efetivo. Porque precisa preparar, precisa formar”, concluiu o deputado, reforçando a urgência de fortalecer as instituições para enfrentar os desafios climáticos futuros.
Palpos de aranha
O sociólogo Leonardo Pinho, ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, relatou ao jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, ter recebido uma ligação ameaçadora no último dia 5, enquanto dirigia pela Rodovia dos Bandeirantes, voltando de Valinhos (SP) para São Paulo. De acordo com Pinho, até então ele teria optado pelo silêncio, com medo de retaliações, mas após a suposta ligação ameaçadora, optou por relatar à imprensa o que teria passado com seu ex-chefe.
Ameaças
Ele, que é candidato à prefeitura de Valinhos pelo PT, afirmou que a ligação veio de um número desconhecido e continha ameaças relacionadas à sua colaboração anônima em uma investigação de assédio moral e sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida. Pinho pediu demissão do ministério após, segundo ele, sofrer episódios de assédio moral por parte de Almeida.
Retaliação
Segundo ele, a relação com Silvio deteriorou-se principalmente quando se recusou a cumprir ordens que considerava ilegais, como a gravação de reuniões do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) sem autorização. “Você é meu funcionário, vai fazer”, disse. Respondi: ‘Não vou fazer, e você tem um instrumento simples, a exoneração, se achar que estou deixando a desejar’. Aí ele desconversou.
Cólera
Pinho conta que um dos dias em que Almeida teria tido uma reação irada foi quando, numa reunião em outubro de 2023, levou ao ministro queixas que ouvia no Ministério da Igualdade Racial, com quem tinha reuniões de trabalho, sobre a relação ruim entre o ministro e Anielle Franco. “O ministro ficou descontrolado, transtornado, quando mencionei a Anielle. Me falou: ‘Você está insinuando o quê? Sou ministro de Estado, você é um merda’. Fiquei sem entender e tive medo de ele me agredir”, revelou Sílvio.
Irascível
O agora ex-diretor conta que também, em uma certa ocasião, foi insultado de “sem vergonha”. “Deu murros na mesa, bateu no próprio peito, foi agressivo, gritou, levantou da cadeira dele e veio do meu lado, a uns 20 centímetros, para me intimidar. Pensei que ele ia me agredir”.
Mais problemas
Ainda sobre o enrolado ex-ministro Silvio de Almeida, uma mulher confirmou em depoimento à Polícia Federal, ontem, quarta-feira, 11, que foi vítima de assédio sexual pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, demitido do cargo após as denúncias confirmadas pela ONG Me Too Brasil.
Top Secret
As informações ainda estão sob sigilo. A PF vai encaminhar a investigação preliminar para o Supremo Tribunal Federal que vai definir a instância que o caso será analisado, agora que o ministro perdeu o foro privilegiado.