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Alerta

Ontem, quarta-feira, 10, o deputado Jenilson Leite (PSB), que é um renomado médico infectologista, fez um alerta sobre o início da crise de oxigênio no Acre. Em pronunciamento na seção on line da Aleac, o deputado faz um relato cronológico demonstrando que os casos de infectados pela covid-19 vêm aumentando.

Cronologia

Jenilson explica que num primeiro momento da crise os pacientes que estão nas suas casas e que utilizam de oxigênio, sofrem as consequências. “Temos pacientes com covid e com outros tipos de doenças que usam cilindros de oxigênios em suas casas e já não estão tendo condições de encher esses cilindros”.

Fase crítica 

“Estamos seguindo para o segundo momento, quando os hospitais particulares não terão oxigênio; eles entrarão em colapso. Por último, teremos os hospitais públicos, embora fabriquem oxigênio, não terão pontos de distribuição para atender todos”, completa o parlamentar.

Conscientização 

Ao finalizar seu pronunciamento na Aleac, Jenilson Leite apresentou uma indicação para que o Governo do Acre, através do Departamento Estadual de Trânsito e da Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica, façam blitzs educativas para fiscalizar o uso obrigatório de máscaras nos pontos de alto fluxo de pessoas no Estado. “É necessário que o Governo do Estado use as medidas que podem ser usadas para que as pessoas não adoeçam mais, precisamos trabalhar no polo de prevenção para que os óbitos cessem”, finalizou Jenilson.

Novo líder

O deputado Pedro Longo assumiu oficialmente ontem, quarta-feira (10), a liderança do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), depois da leitura da mensagem do governador Gladson Cameli comunicando a nova indicação. 

Metas 

Em seu primeiro pronunciamento na tribuna virtual como líder, Longo afirmou que pretende contribuir para agilizar a pauta de votação da Aleac e que buscará dialogar com todas as bancadas. “O nosso compromisso é com uma liderança que promova diálogo e conciliação com todos, independentemente dos partidos”, explicou. 

Rearranjo 

A indicação de Longo foi elogiada tanto pelos deputados que compõem a base quanto pelos oposicionistas, que destacaram sua competência e serenidade. Longo esclareceu ainda que houve a criação de um novo bloco, envolvendo o PTB, o PDT e o PV. De imediato, como pontuou o parlamentar, serão formadas as comissões para dar início à votação de vetos e projetos, possivelmente, a partir da próxima semana.

Estratégia 

No espectro nacional, o PT quer reviver 2002 e reestruturar alianças com os partidos do chamado ‘Centrão’. No discurso proferido ontem, quarta-feira (10), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernado (SP), o ex-presidente Lula relembrou aliança com empresário José Alencar na primeira vitória para a presidência em 2002 e falou em diálogo com mercado e conservadores. 

Lá e cá

A estratégia pode ser repetida no Acre. Para quem não lembra, em 1998 o então candidato ao governo, o petista Jorge Viana, foi buscar no PSDB o vice para compor sua chapa, o cruzeirense Edson Cadaxo, que teve sua trajetória forjada no PMDB. A questão para 2022 é escolher o espaço que o partido poderá ocupar em uma eventual chapa majoritária na composição de uma frente política em oposição ao grupo que governa o estado.   

Olhar futuro 

Ao longo da história política do partido, nas diversas unidades da federação, a estratégia sempre foi una. Neste contexto, o Acre seguirá os passos da executiva nacional. O PT nacional avalia que o ex-presidente Lula da Silva, na sua fala de mais de três horas, lançou as bases do seu discurso e da estratégia da candidatura a presidente em 2022. Para petistas, Lula deixou claro que a ideia é romper a bolha da esquerda, algo semelhante ao que foi feito na eleição vitoriosa de 2002.

Agregando 

Lula disse por exemplo que não se pode falar em frente ampla apenas com a esquerda, citou o exemplo do seu vice-presidente, o empresário José Alencar, símbolo do que considerou a aliança entre “capital e trabalho”, enfatizando que é necessário “dialogar com setores conservadores” e pediu que não tivessem medo dele.

Filhos pródigos 

Nesse sentido, para além de empresários, um dos principais pontos do discurso que o partido pretende por em prática daqui em diante é abrir diálogo com políticos do ‘Centrão’, especialmente os que já integram a base aliada de Bolsonaro e que já foram base dos governos Lula e Dilma Rousseff.

Pluralismo

Petistas relatam que o ex-presidente recebeu ligações de integrantes de diversos partidos deste campo político e os tuítes do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foram saudados como sinais de que há espaço para avançar neste campo político.

Meia volta 

Embora a cúpula do partido diga que ainda digere as últimas 48 horas, a leitura é a de que o projeto que estava em curso -- lançar Fernando Haddad candidato em 2022 — será revisto com a reviravolta dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O próprio Lula deverá assumir as articulações diretas para o ano que vem.

Alvos

O discurso de Lula, dizem os petistas, na sua fala de ontem, sinalizou que o partido estabeleceu alvo: a gestão da pandemia no país e seu impacto na economia brasileira. Petistas dizem, ainda, que Lula “virou a chave” dos processos que o condenaram para fazer uma fala mais voltada para a frente do que para trás. A comparação foi com o discurso que ele fez quando deixou a prisão no dia 8 de novembro de 2022. Na ocasião, centrou sua fala nas críticas à Lava Jato. Hoje, o foco foi o presidente Jair Bolsonaro.


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Estratégia 

Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma composição política ampla com base em alianças com o centro e setores do empresariado, Lula disse que só será possível definir a criação de uma frente fora do espectro da esquerda no momento da escolha dos candidatos. “O Partido dos Trabalhadores precisa colocar as suas lideranças para andar o país”, disse.

Disposição 

Lula ainda respondeu sobre às críticas feitas contra ele pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), seu atual rival no campo da esquerda. Lula pediu “maturidade” ao pedetista.  “Ele (Ciro) não pode falar de meninice. Se ele quer ser presidente, ele tem que respeitar as pessoas. Ele tem primeiro que se reeducar”, disse Lula, ao responder a uma pergunta sobre a possibilidade de uma frente ampla com Ciro, mesmo após o ex-ministro dizer ontem que o petista não pode ser considerado inocente das acusações de desvio de dinheiro em seu governo.

Indelicadezas

“Porque se ele continuar com essas grosserias todas, ele não vai ter apoio da esquerda, não vai ganhar confiança da direita e vai ter menos votos do que nas eleições que ele participou até agora. Ele tem que aprender, porque humildade não faz mal a ninguém”, respondeu Lula.