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Jamaxi

Alerta máximo

Preocupados com as conseqüências negativas para o setor empresarial decorrentes da epidemia do Coronavirus (Covid-19), empresários de diversos setores do empreendedorismo do Acre, juntamente com as entidades de representação empresarial, implantaram um grupo de trabalho e uma sala de situação com o objetivo de integrar informações, monitorar, orientar os empresários locais e realizar a interlocução do setor produtivo com as autoridades públicas.

Prioridade absoluta

Na visão do empresariado, a saúde pública e a preservação dos empregos devem ser as prioridades máximas nesse momento.

Foco

As principais preocupações do grupo são o risco do desemprego em massa, a perda de sustentabilidade das empresas e a queda radical da arrecadação, ocasionada por uma conseqüente redução das atividades econômicas, causadas em função da necessidade de adotar medidas de prevenção.

Contribuição

Uma proposta que o grupo vem desenvolvendo é a elaboração de um documento contemplando propostas de medidas para atenuar esse período de crise. De acordo com José Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), a união da classe empresarial é essencial neste período de incertezas e pode contribuir com a sociedade e principalmente com as autoridades no sentido de viabilizar a garantia da saúde pública, mas com a preservação dos empregos.

Decisões compartilhadas

“Não acredito na mão forte do governo tomando decisões que afetam a vida de toda a sociedade acreana sem um diálogo com o setor produtivo, que é a força da economia deste Estado”, avalia o presidente da FIEAC.

Espécie

Durante a reunião do grupo, todos foram surpreendidos com a publicação do Decreto Estadual que determinou a proibição do funcionamento dos comércios no Estado – medida esta que foi recebida com muita preocupação.

Falta de diálogo

“Faltou diálogo por parte do governo com o setor empresarial. Esta medida deveria ser precedida de uma negociação e até ser implementada, mas de forma gradual e organizada, pois da forma como foi pegou a todos de surpresa”, afirma o empresário Rubenir Guerra, presidente da Federacre.

Dose cavalar

De acordo com o empresário Luis Cunha, presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, medidas como esta, de restringir o funcionamento dos comércios de forma indiscriminada e sem prever junto outras medidas para atenuar seus impactos, “não são a solução para o problema, pois muitas empresas podem simplesmente quebrar e causar mais desemprego”.

Feliz ano velho

Os empresários do setor de alimentos já estão falando que o ano está perdido, tendo em vista que, mesmo que venham medidas que permitam adiar o pagamento de despesas, as contas virão, inevitavelmente. “Será um ano muito difícil para todos nós deste setor”, assinala Jorge Paulo Brum, presidente da Abrasel-AC.

Olhar acurado

O grupo irá se reunir novamente durante este fim semana para avaliar melhor os impactos do decreto publicado pelo governador Gladson Cameli e propor possíveis ajustes ao governo do Estado.


poronga 2

Sem jeito

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), assim como os líderes dos principais partidos do Congresso já não acreditam na possibilidade de diálogo produtivo com o presidente Jair Bolsonaro. Ele perdeu completamente a credibilidade junto ao establishment político.

Risco calculado

“O que o Bolsonaro fala não se escreve. Uma hora estende a mão, na outra cospe. Está sempre jogando para a plateia. Não tem acordo”, disse ao portal UOL um líder de forte penetração no Congresso. Essa é uma opinião generalizada. Mas também nenhum dos líderes trabalha com a hipótese de impeachment. Tanto Rodrigo Maia como Alcolumbre disseram, em conversas reservadas, que não estão dispostos a abrir guerra contra o chefe do Poder Executivo porque acreditam que é isto mesmo que ele quer.

Esperteza

A avaliação dos dois mandatários do Congresso, compartilhada pelos líderes, é a de que Bolsonaro está contra a parede. Vê as coisas não darem certo no seu governo e vislumbra que, assim, dificilmente chegará a 2022 com condições de vencer uma eleição em dois turnos.

Aritmética

Os bolsonaristas, por si só, não compõem um quarto do eleitorado. Sem os votos da direita mais moderada e da centro-esquerda antipetista, Bolsonaro não teria sido eleito em 2018. Ele sabe que precisa desses votos para se reeleger.

Beligerância

Com um quadro desses pela frente, o presidente vê no confronto uma possibilidade de solução: o Congresso tentaria seu impeachment e a parcela ainda fiel de seu eleitorado iria para as ruas defendê-lo. Do outro lado, só a parcela petista e da esquerda propriamente dita estaria disposta a se mobilizar.

Tudo ou nada

Bolsonaro, segundo os políticos de centro, aposta na retomada de uma polarização nas ruas que poderia lhe resgatar o apoio da opinião pública, antes do aparecimento de uma liderança capaz de aglutinar forças de centro-direita e de centro-esquerda.

Fênix

Ou seja, as principais lideranças do Congresso acreditam que Bolsonaro aposta num cenário em que, derrotando nas ruas uma tentativa de impeachment, ele ressuscitaria politicamente.

Ação

O Governo do Acre adotou mais uma medida para mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Na sexta-feira, 20, o governador Gladson Cameli enviou ao comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, general da Brigada Luciano Batista Lima, um ofício solicitando apoio a uma série de ações que estão sendo adotadas como forma de prevenir o alastramento da doença.

Rotina

Diariamente, membros do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 se reúnem para avaliar e sugerir ações que serão colocadas em prática para conter a doença. Durante a reunião, foi constatada a necessidade de atuar em parceria com o Exército, para tanto, o Estado pede apoio para que seja instalada uma base móvel de saúde para atendimento dos migrantes que se encontram retidos e em quarentena em Assis Brasil.

Risco

Mais de 300 haitianos vindos de outros lugares do Brasil e que estavam tentando retornar ao seu país de origem foram barrados pela polícia peruana. Com isso, os migrantes estão alojados em uma escola em Assis Brasil recebendo mantimentos da prefeitura local e sendo atendidos pelo governo do Acre.

Apoio

Uma assistente social da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres está no município fazendo os acompanhamentos e todos os levantamentos necessários, juntamente com a vigilância epidemiológica da Sesacre.