Com a desistência da candidatura do ex-prefeito Rodrigo Damasceno (PSDB) ao paço municipal de Tarauacá, que alegou questões familiares para refugar a empreitada, os partidos que alinhavam-se à candidatura do tucano tomaram decisão célere: lançaram o ex-vereador e ex-vice prefeito Chagas Batista (PCdoB) como o candidato ao cargo.
Expoente
O movimento denominado “Todos por Tarauacá” entende que a figura e o espírito incorporado pelo movimento guarda em Chagas Batista o nome que representa o anseio da corrente. No dizer de um dos coordenadores, “Batista é um homem honrado, íntegro e competente, que tem experiência administrativa, sempre esteve do mesmo lado na política e tem capacidade de fazer Tarauacá voltar a sorrir”. Reverberando o brado atribuído ao imperador romano Júlio Cesar, Alea jacta est (o dado está lançado!)
Desconforto
O vice governador Wherles Rocha (PSDB) foi ontem ao facebook anotar seu descontentamento com a exoneração realizadas pelo Governo do Estado de cargos de confiança ligados a seu grupo político. “Acompanhei com muita tristeza esse episódio que resultou na exoneração de 9 pessoas ligadas ao PSDB. Só pra esclarecer, são 9 e não 17 como foi divulgado pela imprensa”.
Memória
Ainda: “Lembro que dias atrás alguém da imprensa me questionou para saber minha opinião sobre quem tinha razão. Naquela oportunidade disse que os dois lados estavam errados. Depois de mais esse capítulo tenho que completar minha resposta acrescentando que esses 9 que foram exonerados não tem nada haver com o que se passou”.
Caminhada
Adiante: ‘Recordo de muitos desses que foram exoneradas andando comigo na campanha passada e em outras campanhas. Rio Branco, Sena Madureira, Feijó, Bujari, Epitaciolandia, Brasileia e Capixaba. Esses 9 e muitos outros sonharam com a mudança, suaram a camisa e acho até que acreditaram que seriam aproveitados de acordo com suas competências durante os quatro anos do governo que ajudaram a eleger”.
Ironia
Mais adiante: “Pra esses 9 e para muitos outros resta agora a frustração de ver as ‘sombras’ do governo que ajudaram a eleger abrigar quem estava do outro lado, quem estava na Frente Popular e até trabalhando contra. Voltando ao assunto, a verdade é que foram exoneradas por conta de mais uma briga política que em nada tiveram participação”.
Causa
Rocha evoca lembrança: “Para os dois lados e para quem mais entender cabível, esses 9 trabalharam na eleição passada para Gladson, Petecão, Márcio Bittar e Mara Rocha, agora foram descartados, ou como diz o juridiquês, foram exoneradas”.
Lamento
E finaliza: “O velho General Sun Tzu ensinava que não é prudente um exército abandonar seus soldados após a batalha. Que um bom General está com os seus comandados no campo de batalha e na alegria das vitorias. De minha parte, como um velho soldado que enfrentou o petismo de frente, enquanto muitos que estão no nosso governo se banqueteavam com o PT no Acre e/ou em Brasília, como alguém que ajudou a conquistar a vitória que tivemos, me resta lamentar o rumo que estamos tomando.
Os descartados
01) Paulo Roberto Nasserala - CEC 2; 02) Wermyson Martins Tamburini - CEC 2; 03) Danielle Chistane Fernandes - CEC 1; 04) Francisco Rangeles da Silva Viana - CEC 2; 05) Glicério Galvão Feijó - CEC 2; 06) José Nilton Nogueira - CEC 2; 07) Francisco Frota dos Santos - CEC 2; 08) Alexandre Vasconcelos de Araújo - CEC 2; 09) Olavo Farias de Oliveira - CEC 1
Pausa
Na próxima segunda-feira, 7 de setembro, se comemora a Independência do Brasil. Em razão do feriado nacional, os órgãos e repartições da administração estadual, incluindo as Centrais de Atendimento ao Cidadão (OCA) de Rio Branco e Xapuri, estarão fechados neste dia. Os serviços voltam a ser prestados normalmente na terça-feira, 8.
Excepcionalidade
Neste ano, o tradicional desfile do 7 de setembro, que reúne centenas de civis e militares na capital acreana não será realizado, em razão da portaria nº 2.621, publicada pelo Ministério da Defesa, no Diário Oficial da União do dia 7 de agosto, cancelando a realização das atividades alusivas ao 198º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. O objetivo é evitar aglomerações devido à pandemia do novo coronavírus.
Detalhes
Segundo a portaria citada na nota anterior, as diretrizes foram definidas com a coordenação da Presidência da República, determinando “aos comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira que orientem suas respectivas forças para se abster de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos ao evento, como desfiles, paradas, demonstrações ou outros que possam causar concentração de pessoas.”
Passo atrás
Depois de se afastar da Lava Jato, após uma série de irregularidades apontadas pela Vaza Jato, série de reportagens publicada pelo site Intercept, o procurador Deltan Dallagnol fez, pela primeira vez, uma pequena autocrítica, em entrevista concedida ao jornal Estado de S. Paulo.
Menos mal
Deltan reconheceu que errou, ao tentar criar uma fundação, que seria administrada pela força-tarefa de Curitiba, com recursos da Petrobrás. “Hoje, por exemplo, chamaria vários outros órgãos para participar e aperfeiçoar o acordo feito com a Petrobrás. Embora tenha permitido que mais de R$ 2 bilhões ficassem no Brasil e tenha sido reconhecida sua legitimidade por sete órgãos diferentes, gerou desgastes que poderiam ter sido evitados”, disse ele.
Nova visão
O procurador também disse que “faria diferente” o power-point usado para queimar a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder político mais popular da história do País, e que foi uma peça utilizada na campanha midiática para permitir o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão política de Lula, a destruição das empresas brasileiras de engenharia, a queda sem precedentes do PIB, a perda da soberania nacional e a ascensão da extrema-direita no País.
Autocrítica
“Hoje faria diferente. Agora, é importante dizer que o que se disse naquela entrevista coletiva, com um esforço para ser acessível e didático para leigos, constava, de modo mais técnico, na denúncia apresentada, que embasou a condenação do ex-presidente pelo Judiciário”, afirma Deltan.
Resumo da ópera
O fato é que hoje, já é praticamente consenso entre os maiores juristas do Brasil e do mundo que Lula foi um preso político num processo de lawfare coordenado pelos Estados Unidos para que o Brasil se tornasse um país sem soberania e mais pobre.
Disse tudo!
“A Amazônia, bem governada, é nossa embaixadora junto à comunidade mundial. Maltratada, nosso calcanhar de Aquiles. O Brasil, de forma mais dramática na gestão de Jair Bolsonaro, ignora historicamente a importância estratégica da Amazônia”. (Arthur Virgílio, prefeito de Manaus).