..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Agenda aérea

Agenda aérea

Está marcada para amanhã, quinta-feira, 17, às 11h, uma reunião solicitada pelo senador Alan Rick (União Brasil-AC), coordenador da Bancada Federal do Acre, com o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para tratar sobre a escassez de voos e os altos preços das passagens aéreas no Acre. O encontro ocorrerá no Ministério dos Portos e Aeroportos (MPOR), localizado no Bloco R da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Absurdo

“Não dá para continuar assim. Só dois voos por dia, cada um de uma companhia e os preços altíssimos. Quem precisa de passagem para uma emergência de saúde, por exemplo, não consegue. As empresas não dão conta da demanda e os clientes ficam sem alternativa. Juntos, vamos cobrar uma solução”, constata e encaminha solução o senador Alan Rick.

Preços exorbitantes

Mari Pimentel é representante de uma agência de viagens acreana e explica o absurdo da situação que vivenciamos: “Hoje, se você tiver que sair de Rio Branco o mais rápido possível, só tem vaga para o próximo dia 22 e a passagem Rio Branco/Brasília não sai por menos de R$ 3.200,00, o trecho”.

Arremedo

Na semana passada, Alan Rick se reuniu com representantes da Azul Linhas Aéreas para articular o retorno dos voos da companhia no Estado. “A Azul está sensível a situação do Acre e as negociações estão avançadas para o retorno de suas operações no estado”, afirmou o senador.

Convivas

Representantes de agências de viagens que operam no estado foram convidados para a reunião no Ministério. Também deverão participar, os demais membros da Bancada Federal - deputados e senadores -, o governador Gladson Cameli, deputados estaduais e representantes das empresas de turismo da região.

Imagem2

Filantropia

O advogado Frederick Wassef, que já trabalhou na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse ontem, 15, que foi aos EUA para recomprar o relógio Rolex dado por autoridades sauditas com a intenção de repassar o item para o governo federal.

Patriota

“Comprei o relógio, a decisão foi minha, usei meus recursos, eu tenho a origem lícita e legal dos meus recursos”, falou o advogado para jornalistas. Ele também afirmou ter “conta aberta nos Estados Unidos”, em um banco de Miami. “O meu objetivo quando comprei esse relógio era exatamente para devolvê-lo à União, ao governo federal do Brasil, Presidência da República, e isso inclusive por decisão do Tribunal de Contas da União”, completou.

Mistério

Wassef negou dar detalhes sobre para quem ele entregou o Rolex: “Não vou falar, não posso falar. Quem solicitou não foi Jair Bolsonaro, e não foi o coronel Cid”. A PF (Polícia Federal) constatou que o relógio, que integrava o kit de joias sauditas recebidas por Bolsonaro em uma viagem oficial em 2019, foi vendido nos Estados Unidos e recomprado por um preço mais alto após o TCU (Tribunal de Contas da União) ordenar a devolução dos presentes que o ex-presidente ganhou.

Na mira

Na sexta-feira (11), uma operação da PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid e de Wassef. O esforço investiga desvios de joias e outros itens por Mauro Cid, filho do general da reserva e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Personagens

Segundo a PF, Wassef entrou no esquema de recompra de bens, como relógios, para devolvê-los, após a determinação do TCU sobre as joias dadas a Bolsonaro. Já o pai de Cid teria auxiliado na venda desses itens e emprestado sua conta bancária no exterior para recebimento dos valores dessas transações.

Palpos de aranha

Os investigados são suspeitos de usar a estrutura do governo brasileiro “para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”, conforme a PF. No fim de semana, Wassef afirmou em nota que não participou de nenhuma tratativa nem auxiliou a venda de nenhuma joia de forma direta ou indireta.

Imagem3

Régua

A aprovação do governo Lula chegou a 60%, o maior percentual dos oito meses de mandato, apontou a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (16/8). O grupo que mais aprova a gestão tem renda familiar de até dois salários mínimos mensais, com 68% de aprovação.

Patrocínio

Encomendado pela Genial Investimentos, o levantamento mostrou que o governo Lula tem 60% de aprovação e 35% de desaprovação. Pessoas que não souberam ou não responderam somaram 5%. A avaliação positiva subiu quatro pontos ante a última rodada de entrevistas, em junho, quando era 56%. O ponto mais baixo foi em abril, quando bateu 51% de aprovação.

Contentamento

No recorte por renda, a aprovação é maior em famílias mais pobres. Em casas com até dois salários mínimos mensais, 68% aprovam, 26% desaprovam, e 6% não souberam ou não responderam. Na faixa de dois a cinco salários mínimos, a aprovação é de 56%, a reprovação é de 38%, e 6% não souberam ou não responderam. Em lares com renda superior a cinco salários mínimos, o cenário é o seguinte: 49% aprovam, 48% desaprovam, e 3% não souberam ou não responderam.

Termômetro

Entre as regiões brasileiras, o cenário mais favorável ao presidente é no Nordeste, onde a aprovação é de 72%. Outros 25% desaprovam, e 3% não souberam ou não responderam. Em relação a junho, a aprovação subiu um ponto. O Sul tem 59% de aprovação, com alta de 11 pontos em relação ao último levantamento. O Sudeste tem 55% de aprovação, ante 51% em junho. O Centro-Oeste e Norte, contabilizados como uma região só, têm 52% de aprovação, com queda de quatro pontos ante junho.

Gênero

O governo Lula segue ligeiramente melhor avaliado entre as mulheres: 60% aprovam, 35% desaprovam e 5% não souberam ou não responderam. A aprovação subiu dois pontos em dois meses. Entre os homens, a aprovação subiu cinco pontos: 59% de aprovação, 36% de desaprovação, e 5% não souberam ou não responderam. No recorte por idade, a aprovação é levemente maior entre eleitores mais velhos: 60% em brasileiros acima de 60 anos, 59% de 35 a 39 anos, e 59% de 16 a 39 anos.

Dados técnicos

A Quaest fez 2.029 entrevistas presenciais em todos os estados, entre 10 e 14 de agosto, com brasileiros a partir de 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Na paz do Senhor

A aprovação do governo Lula também aumentou entre evangélicos e pessoas que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição passada. Pela primeira vez, os evangélicos mais aprovam do que desaprovam o governo Lula. A pesquisa mostrou que no grupo evangélico a aprovação é de 50%, ante 46% de desaprovação. Outros 5% não souberam ou não responderam. Esse foi o eleitorado religioso com mais adesão a Bolsonaro nas últimas duas eleições presidenciais.

Índices

Desde o início da série histórica, em levantamentos de fevereiro, abril e junho, a desaprovação do governo Lula entre os evangélicos superava a aprovação. Em abril, foi registrado o pior momento para o Planalto, com 55% de desaprovação, e 39% de aprovação.

Avanços

Entre quem votou em Bolsonaro no segundo turno contra Lula em outubro do ano passado, a resistência ao petista tem caído paulatinamente. A aprovação é de 25%, ante 70% de desaprovação, e outros 5% que não souberam ou não responderam. Em fevereiro, a aprovação do governo Lula entre eleitores de Bolsonaro era de 15%; em abril, 14%; em junho, 22%; e agora, 25%. A pior marca para o governo foi aferida em abril: 22% de aprovação, 76% de desaprovação, e 5% não souberam ou não responderam.