Diante das denúncias de assédio sexual que são lançadas quase que diariamente contra graduados auxiliares do prefeito Tião Bocalom (PP), excrescência que, via de regra, tem como mote a oferta de empregos para mulheres em troca de favores na cama, há quem diga que esses assessores, com a prática, terminaram por adaptar o eterno slogan de Bocalom, o surrado ‘Produzir para Empregar’, e criaram novo emblema. Diante da ignomínia, o bordão, que agora tomou nova redação, é ‘Reproduzir para Empregar’. É... faz sentido!
Stop
A propósito, embora a denúncia protocolada pela advogada Joana D’arc Valente Santana contra o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), por suposto crime político-administrativo, tenha recebido parecer favorável da Procuradoria Geral da Câmara de Vereadores de Rio Branco, quando reconheceu que o documento atende os requisitos legais, na terça feira (31), por 14 votos a 2, os vereadores votaram pelo arquivamento da denúncia.
Argumentos
Conforme Joana, o pedido ocorreu após denúncias de assédio sexual contra Lima que, além de procedimento administrativo da corregedoria da prefeitura, também é investigado pelo Ministério Público Estadual (MP-AC) que instaurou um inquérito civil na 2ª promotoria do patrimônio público. Ainda na terça, o órgão ministerial recomendou ao prefeito Bocalom o afastamento do secretário por 60 dias.
Compasso de espera
No documento enviado à Câmara, Joana diz que o prefeito, antes mesmo do processo legal de apuração, declarou a inocência do secretário e exonerou a então chefe da procuradoria, Janice Lima, que abriu o procedimento para investigar as denúncias. Até ontem o prefeito Bocolom ainda não tinha tomado decisão acerca do afastamento do Secretário Frank Lima, conforme recomendado pelo Ministério Público.
Levantamento
O ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Jair Bolsonaro na corrida pela Presidência da República em 2022. Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (1) mostra que se as eleições fossem hoje, 55% votariam no petista em um eventual 2º turno contra Bolsonaro, que receberia 30% dos votos.
Outra fotografia
Pesquisa Quaest divulgada também nesta quarta-feira aponta para uma tendência de vitória de Lula já no primeiro turno. A distância de 25 pontos percentuais estabelecida por Lula é a maior desde setembro de 2020. Em pesquisa divulgada no início de agosto, a diferença era de 20 pontos.
Dados técnicos
O levantamento da PoderData foi realizado entre 30 de agosto e 1 de setembro de 2021. Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Saída
Governadores querem buscar, via reforma tributária, uma alternativa para evitar as altas dos preços de combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica. Tema que tem sido motivo de embates entre Jair Bolsonaro e os chefes dos Executivos estaduais, as tarifas estão entre os assuntos que serão levados hoje ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), por membros do Fórum Nacional de Governadores. De acordo com Wellington Dias (PT-PI), “há uma proposta em que os Estados estão dispostos a ter uma forte redução na tributação”.
Ação
“É uma proposta de 27 Estados que acaba com a bitributação e a tritributação, com a guerra fiscal, e cria um fundo com recursos dos próprios Estados para o desenvolvimento de regiões menos desenvolvidas”, afirma Dias.
Juntos
Oito governadores estarão presencialmente no encontro com Pacheco. Além da questão tributária, eles vão tratar do combate à covid-19. Pedirão apoio para a aprovação na Anvisa das vacinas Butanvac e Sputnik, além da autorização definitiva para fabricação da AstraZeneca com IFA produzido no Brasil.
Diz…
Um grupo de empresários e banqueiros sabatinou João Doria em conversa virtual recente. O encontro durou cerca de uma hora e meia e deixou evidente que a maior preocupação neste momento é com a retomada do crescimento.
…aí
Os empresários se mostraram decepcionados com promessas não cumpridas pelo governo federal. O governador de São Paulo se comprometeu com a realização de reformas e com a busca de um ambiente político favorável ao crescimento econômico.
Xi…
Estrategistas do setor produtivo já trabalham com um cenário de apagão no início do próximo verão.
Vai doer…
A autarquia municipal de trânsito de Ponta Grossa, uma das maiores cidades do Paraná, propôs um reajuste de 94% no valor da tarifa de ônibus, que chegaria a R$8,35.
…no bolso
A prefeitura ainda não bateu o martelo no novo preço, mas justificou que a pandemia reduziu significativamente o número de passageiros.
2013…
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor considera a proposta “absurda”, mas faz um alerta: a pandemia agravou os problemas de mobilidade urbana no País e a tendência é que o tema faça aparecer mais ideias “inexequíveis” como essa.
Canetada
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, com vetos, nessa quarta-feira (1º/9), projeto de lei que revoga a Lei de Segurança Nacional, criada durante a ditadura militar.
Pega na mentira
Entre os vetos do mandatário da República, está o trecho que prevê punição para quem praticar “comunicação enganosa em massa”. O PL determinava reclusão de 1 a 5 anos mais multa para quem “promover ou financiar, pessoalmente ou por interposta pessoa, mediante uso de expediente não fornecido diretamente pelo provedor de aplicação de mensagem privada, campanha ou iniciativa para disseminar fatos que sabe inverídicos, e que sejam capazes de comprometer a higidez do processo eleitoral”.
Escapismo
No veto, o chefe do Executivo diz que “a proposição legislativa contraria o interesse público por não deixar claro qual conduta seria objetivo da criminalização, se a conduta daquele que gerou a notícia ou daquele que compartilhou”. O presidente questiona também se “haveria um ‘tribunal da verdade’ para definir o que viria a ser entendido por inverídico”. Por fim, o presidente alega que a proposta tem “o efeito de afastar o eleitor do debate político, o que reduziria a sua capacidade de definir as suas escolhas eleitorais”.
Inquérito
Bolsonaro é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do Inquérito das Fake News, que apura a disseminação de notícias falsas. O relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, incluiu o mandatário do país na investigação no último dia 4 de agosto, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).