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Ação cristã

Ação cristã

O Governo do Estado, dando continuidade ao Programa Peixe no Prato Solidário, lançado neste feriado da Semana Santa, doou peixes para as famílias afetadas pela enchente, numa ação da Secretaria de Agricultura (Seagri), beneficiando mais de 300 famílias nos bairros Judia, Canaã, Beco da Cigana e Comara. Também foram entregues 300 quilos de pescado no abrigo da Prefeitura de Rio Branco, instalado no Parque de Exposições. Cada família afetada recebeu de 2 a 3 unidades de peixe tambaqui, com cada unidade pesando mais de 2 quilos. 

Solidariedade

O secretário de Agricultura, José Luis Tchê falou sobre a simbologia do programa para o governador Gladson Cameli (PP), por se tratar da Semana Santa, o que representa alimento na mesa das famílias que enfrentaram esse drama da alagação. Lembrando que no aspecto geral o povo acreano é muito solidário. “A compra com recursos próprios do governo do Estado, da produção dos agricultores familiares é um investimento superior a R$ 3 milhões, capaz de injetar um ânimo na economia num momento de muita crise”, enfatizou Luis Tchê.

Saúde 

Desde o atípico 23 de março, data em que mais de 20 bairros de Rio Branco foram afetados pela cheia de igarapés e em seguida, a cheia do Rio Acre, equipes da Saúde do Estado, vem trabalhando para levar assistência aos desabrigados. Só de atendimentos médicos foram realizados 564. Os números são do boletim informativo, criado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).

Foco

Além de pequenos traumas, acidentes com animais peçonhentos e com energia elétrica, problemas comuns em épocas de alagação, outra preocupação da saúde era com as doenças epidemiológicas.

Ocorrências 

Um levantamento feito nas unidades de referência de Rio Branco, entre 23 de março e 7 de abril, mesmo período de alagação, mostram o aumento das notificações dos casos de Infecção de Vias Aéreas Superiores (Ivas), síndrome gripais, dengue, diarreia, leptospirose, covid-19, entre outras doenças comuns nesse período. Foram 675 casos de Ivas, 625 notificações de dengue, 654 casos de síndromes gripais e 494 de doenças diarreicas.

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SOS

Ainda sobre ações do governo no socorre às vítimas da enchente do Rio Acre, após o início da vazante do curso de água, a administração estadual, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), intensificou o trabalho de retirada de entulhos e limpeza dos bairros atingidos pela alagação em Rio Branco. 

Estrutura 

Foram recolhidos mais de 11 carradas de resíduos volumosos das vias públicas. Todo o material retirado das ruas é encaminhado para o aterro de inertes. O plano de limpeza é coordenado pelo município, em parceria com o Estado, e conta com o apoio de mais de 15 homens, quatro caminhões (caçamba), uma retroescavadeira, uma pá carregadeira, uma retroescavadeira e um caminhão de carga seca.

Mão amiga 

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), apresentou na  Aleac um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública na próxima quarta-feira (12), para discutir a instalação do Programa Emergencial de Ajuda Solidária aos Micro e Pequenos Empresários das Áreas de Comércio e Serviços, utilizando recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre, com o objetivo de mitigar os prejuízos decorrentes das alagações.

Finalidade 

O oposicionista frisou que este recurso já foi utilizado em 2012 para socorrer comerciantes atingidos pela enchente do Rio Acre, em Brasileia, beneficiando na época 50 donos de comércios com 10 meses de aluguel social pagos pelo Programa.

Réplica

“Na época eu era o secretário da Indústria e do Comércio e nós pegamos os recursos do Fundo de Desenvolvimento Sustentável. Naquela época, nós selecionamos, catalogamos e atingimos 50 donos de comércio em Brasileia e através dos recursos desse Fundo, nós pagamos 10 meses, uma espécie de aluguel social, para eles mudarem de endereço até recomporem seus comércios”, disse.

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O passado manda lembranças 

O ex-governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que faleceu em 2014, foi denunciado criminalmente na Justiça Federal de Pernambuco por receber propina em nome de um tio em uma conta bancária sediada na Suíça. Conforme a denúncia, a empreiteira Odebrecht repassou a quantia de R$ 771,5 mil — cerca de R$ 4 milhões, em valores atuais — para esta conta como forma de pagamento ao favorecimento ocorrido durante sua gestão à frente do Executivo estadual, entre 2007 e 2014.

Remember

O caso está sob segredo de Justiça. A acusação é desdobramento da Operação Lava Jato, apresentada em junho do ano passado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. A juíza federal Amanda Diniz Araújo aceitou a denúncia em setembro de 2022. O partido e a família de Campos não se manifestaram.

Vínculo 

A denúncia foi oferecida após cooperação internacional: as autoridades suíças enviaram ao Brasil os dados da conta suspeita no nome do tio do ex-governador, Carlos Augusto Arraes, falecido em 2010. Na denúncia, o Ministério Público afirma que Arraes abriu no Caribe, em 2007, uma offshore (empresa que não necessita de declaração de origem e destino do dinheiro). A empresa Sama Group Corporation tinha uma conta no banco suíço Pictet, que seria vinculado à empreiteira Odebrecht.

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Batendo o martelo

Entre integrantes do governo federal e cotados para o Supremo Tribunal Federal (STF), há a expectativa de que Lula faça sua indicação para a corte ainda neste mês. A avaliação de aliados do petista envolvidos no processo é que ele deve oficializar sua escolha em breve e que isso pode acontecer entre os dias 17 e 21 de abril. Esta é a semana que o presidente estará em Brasília, após retornar da China e Emirados Árabes e antes de partir para Portugal, no dia 22.

Pressão

Lula tem sido pressionado por parte do Congresso para adiar para outubro a indicação do substituto para a vaga de Ricardo Lewandowski. O magistrado se aposenta do STF na próxima terça-feira (11). Hoje o favorito para a vaga é o advogado de Lula, Cristiano Zanin.

Estratégia 

Alguns parlamentares defendem que o presidente oficialize suas escolhas para as duas vagas que serão abertas no STF em um pacote que reuniria, ao mesmo tempo, os nomes para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Seria uma forma de diluir desgastes com as indicações.

Olhar futuro 

Aliados do petista afirmam, porém, que ele não tem mostrado simpatia pela ideia e que deve fazer a escolha logo, mesmo tendo dito, em um café com os jornalistas, que “não tem pressa”. 

Um dos receios é que o capital político do governo se esvazie e que não haja ambiente para Lula indicar Zanin ou qualquer outro nome preferido dele daqui a seis meses.