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Jamaxi

Ação coordenada

Na manhã de domingo (09), o Governo do Estado, por iniciativa do governador Gladson Cameli (PP), lançou o programa “Acre pela Vida”, que é uma campanha que deve envolver todos os órgãos estaduais e federais, além dos demais poderes e a sociedade, incluindo as igrejas, com o fito de por em prática política que ajudem no combate a violência que infortuna a sociedade acreana.

Degola

A propósito de Gladson, noticias repassadas à imprensa por assessores palacianos dão conta que Ele, no início da próxima semana, vai tomar decisão política que pode desencadear o afastamento do MDB do governo: irá demitir todos os membros do partido que têm cargo no executivo, mas que não o defendem e tampouco são solidários com o executivo nos momentos de crise.

Amigos do ‘rei’

Seriam poupados das degolas os áulicos indicados pelo senador Márcio Bittar, que tem se revelado fiel ao governo e as secretárias Eliane Sinhasique e Maria Alice Melo, figuras que debutam na cota particular do governador. Além das secretárias, outros gatos pingados que, pelos cargos e as respectivas remunerações, já grudaram no governo .

Personas non gratas

A decisão já teria as digitais do tal ‘Conselho’ de notáveis recém constituído para auxiliar nos encaminhamentos políticos a serem levados a cabo pela Casa Civil, a frente o advogado Ribamar Trindade. O dito ‘Conselho’ enxerga procedimento delituoso no comportamento das deputadas Antônia Sales e Meire Serafim, respectivamente, esposas do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, e do atual prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.

Marionetes

No entendimento dos mandas-chuva do Palácio Rio Branco, Antonia Sales e Meire Serafim atacam frontalmente o Governo, e se comportam como mudas quando o assunto é a defesa de Gladson Cameli. Na visão dos conselheiros, corroborada pelo governador, isso não é por acaso: elas obedecem as ordens dos donos de seus mandatos, seus maridos.

Bravata

Instado pelo jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, do blog do Crica, a comentar a decisão governamental de passar na lâmina nos correligionários emedebistas, o ex-prefeito Vagner Sales, esposo da deputada Antonia Sales, disse que “não será por pressão e recados enviados pelo governador Gladson Cameli por meio de declarações na imprensa, com ameaças de demissões de seus quadros em cargos no governo, que o partido vai mudar a forma de fazer política e nem os seus planos em relação às candidaturas a cargos de prefeito, senador e governador, em 2020 e 2022”.

Uma coisa e outra coisa

E foi além: “A aliança que elegeu o Gladson se encerrou quando foi quebrado o ciclo do PT no poder, daqui para frente o MDB vai procurar o seu próprio espaço, enfatiza. O MDB, garante, terá 19 candidatos a prefeito e vai apresentar opções próprias para o Senado e Governo em 2022”. Ainda: “Em 2022, vamos ter nossos candidatos aos cargos majoritários, se nova aliança vier a ser feita será no segundo turno”, afirmou.

Aviso

Sales fez, também, uma advertência: “na capital vamos trabalhar para colocar o Roberto Duarte no segundo turno. Eu acredito que vai. E se não for, com a mais absoluta certeza o MDB jamais apoiará o candidato do PSDB caso este chegue lá, nesta eventualidade apoiará qualquer um”. Vagner comentou com ironia a ameaça de um rapa nos cargos do MDB, no governo: “o MDB não briga por cargos, o técnico que escala é o mesmo que tira, o Gladson Cameli fique a vontade”.

Batendo em porta errada

Por fim, Vagner diz que os deputados do MDB votaram em todos os projetos do governo, e se cobrança deve ser feita pelo governador sobre defesa na tribuna da ALEAC aos ataques da oposição, é aos deputados do seu partido. “O MDB não ocupa a liderança do governo”, completou. Tá ficando interessante esse casamento de cobra com porco espinho!


poronga 002

Perdeu “Caveira”

O ex-policial militar Adriano da Nóbrega, conhecido no mundo do crime como Caveira, foi encontrado morto neste domingo (9). Adriano é suspeito de participar de um grupo de assassinos por aluguel no estado do Rio de Janeiro. O ex-capitão da PM é citado na investigação que apura acúmulo de salários quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual.

Comunicado

A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia. O ex-policial estava foragido há mais de um ano e é investigado por participar do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

Confronto

Segundo as informações repassadas à imprensa, nas primeiras horas da manhã ele foi localizado em um imóvel, na zona rural de Esplanada, na Bahia. Adriano foi morto após confronto com policiais.

Versão oficial

“No momento do cumprimento do mandado de prisão ele resistiu com disparos de arma de fogo e terminou ferido. Ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm. Vasculhando outros cantos da casa os policiais encontraram mais três armas”, consta em nota publicada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

Defesa contundente

O presidente Jair Bolsonaro defendeu acusações contra Nóbrega em discurso na Câmara quando era deputado federal em 2005.“Um dos coronéis mais antigos do Rio de Janeiro compareceu fardado, ao lado da Promotoria, e disse o que quis e o que não quis contra o tenente [Adriano], acusando-o de tudo que foi possível, esquecendo-se até do fato de ele [Adriano] sempre ter sido um brilhante oficial e, se não me engano, o primeiro da Academia da Polícia Militar”, afirmou o então deputado segundo notas taquigráficas Câmara.

Honrarias

O miliciano também foi homenageado em 2005 pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro o agraciou com a medalha Tiradentes, mais alta honraria do Legislativo estadual.

Explicações

O ex-ministro Ciro Gomes cobrou do ministro da Justiça, Sérgio Moro, investigação rigorosa sobre a suspeita da morte do ex-PM e miliciano Adriano Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro, ter sido uma queima de arquivo.

Estranhas coincidências

“Se Sérgio Moro não esclarecer cabalmente este estranhíssimo encadeamento de fatos que inequivocamente estabelece vínculos entre Bolsonaro, filhos e mulher, Queiroz, as milícias do RJ e o assassinato de Marielle e Anderson, terá se transformado em cúmplice!”, disse Ciro pelo Twitter.

Pedra cantada

A suspeita de queima de arquivo foi apresentada pelo advogado de Adriano Nóbrega, Paulo Emílio Catta Preta. “Ele me disse assim: ‘doutor, ninguém está aqui para me prender. Eles querem me matar. Se me prenderem, vão matar na prisão. Tenho certeza que vão me matar por queima de arquivo’. Palavras dele”, afirmou o advogado Paulo Emílio.

Relações perigosas

Por seu turno, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) alertou para relações promíscuas políticos do PSL e o miliciano Adriano da Nóbrega Silva, ligado à família Bolsonaro e morto no domingo (9), após uma troca de tiros com policiais na Bahia.

Mesmo nicho

“Coincidências: matadores de Marielle um morava no condomínio do Bolsonaro e o outro só frequentava. O capitão morto ontem estava hospedado no sítio do vereador do Psl, mas o vereador não sabia. São tantas coincidências que nem Manoel Carlos autor da Globo pensaria nesse roteiro”, escreveu o parlamentar no Twitter.