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Jamaxi

Abominável 

Esta semana finda foi marcada politicamente pela eclosão da operação Operação Mitocôndria, que investiga desvios de recursos da merenda escolar do Estado, num esquema que pode ter movimentado mais de R$ 20 milhões no desvio de recursos públicos destinado a alimentação das crianças com freqüência escolar.  O fato é estarrecedor por, além do ato de desonestidade, envolver a rapina dos alimentos das crianças. 

Patético 

O surreal da questão é que o secretário de educação do estado, Mauro Sérgio Cruz, teve a pachorra de vir a público alardear que os desvios destinados à aquisição de merenda escolar, vêm de gestões anteriores ao governo Gladson Cameli.

Rechaçando 

Sobre o ato pândego, a direção do PT fez divulgar nota  parabenizando a atuação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual, que estão à frente das investigações e identificaram irregularidades na secretaria estadual de Educação. 

Tergiversando 

Destaca o partido no comunicado que as ações da Polícia Civil incluíram – além de prisões – buscas e apreensões nos depósitos de merenda escolar da secretaria estadual de Educação, Cultura e Esporte para averiguar possíveis irregularidades que estariam acontecendo agora – no tempo presente – e não em épocas pretéritas. 

Tempo real 

Releva que tais ações foram realizadas no presente período e se referem a fatos que estão ocorrendo neste governo, na gestão do secretário Mauro Sérgio. Diz, também, que Não houve prisão e nem cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de ninguém do governo anterior.

Eximindo-se da responsabilidade 

Salienta que o processo ainda está em andamento e, conforme adiantado pelos representantes da Polícia Civil e do MPE, corre em segredo de justiça. Sendo assim, é de se estranhar que o secretário Mauro Sérgio afirme e delimite, com tanta certeza e veemência, a que tempo ocorreram os fatos sob investigação.

Leviandade 

Por fim, a sigla afirma que nesse sentido, são levianas as ilações feitas pelo  secretário, publicadas no sítio oficial de notícias do Governo do Acre e reproduzidas em jornais on-line, de que as investigações se referem a fatos ocorridos em governos passados. 

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Separação 

O casamento do MDB com o PP, cuja coligação foi uma das parcerias que viabilizou a eleição do governador Gladson Cameli em 2018, entrou em avançado processo de divórcio. Reagindo a ações políticas encetadas pelo vice Wherles Rocha (PSDB) e o MDB do Vale do Juruá, região onde tem o celeiro político  do governador, no início da semana Cameli exonerou da estrutura administrativa do estado comissionados indicados pelos emedebistas.

Choramingando

Em nota pública assinada pelo deputado federal Flaviano Melo, o MDB afirma que o governador revidou o seu descontentamento com o partido em pessoas humildes que o ajudaram a se eleger. Diz ainda que foi o principal aliado na vitória de Gladson e tem atuado como parceiro na Aleac apoiando os projetos de interesse do governo, além do esforço da bancada federal em viabilizar recursos para o estado.

Alvo certo 

A grande parte dos comissionados eram indicações do ex-prefeito Vagner Sales. Na semana passada, o irmão de Vagner, Marcos Sales, foi exonerado do cargo de gerente do Deracre que ocupava em Cruzeiro do Sul. Por isso, a nota do MDB presta solidariedade à Vagner, sua esposa Antônia, deputada estadual e sua filha, a deputada federal Jéssica Sales.

Fórum 

O ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff participaram de uma reunião virtual do Grupo de Puebla nesta sexta-feira (10) que contou com a presença de cerca de 40 lideranças políticas e sociais da América Latina, incluindo o presidente da Argentina, Alberto Fernández, e outros 8 ex-presidentes.

Síntese 

O presidente argentino resumiu, nas ações de seu governo, o espírito da reunião: “Entre a economia e a saúde das pessoas, escolhi a saúde”. Participaram do encontro 40 líderes políticos da América Latina e mais o ex-presidente espanhol José Luis Zapatero. 

Lideranças 

No total, contando Lula e Dilma, estavam 10 ex-presidentes: Evo Morales, da Bolívia, Rafael Correa, do Equador, Fernando Lugo, do Paraguai, Ernesto Samper, da Colômbia, Martin Torrijos, do Panamá, Leonel Fernández, da República Dominicana, Luis Guillhermo Solis, da Costa Rica -e José Luis Zapatero, da Espanha.

Coragem 

Lula, que encerrou a conversa e emocionou os presentes, disse que os governantes devem “tomar decisões valentes” em um momento como esse, de pandemia do novo coronavírus. “Nós que fomos governantes temos que ter clareza da universalidade das políticas públicas que o estado tem que oferecer ao seu povo”, declarou. “Somente o Estado pode garantir os direitos sociais de todo e qualquer cidadão”, completou.

Alcance 

Estudo feito pela universidade belga KU Leuven, junto com a Eindhoven University of Technology, afirmou que mesmo estando a 1,5 metro de distância, ainda há chances de entrar em contato com gotículas de pessoas infectadas.

Perigo real

O estudo revela que essa possibilidade existe mesmo estando a 20 metros de outra pessoa, porque quando nos movemos criamos um túnel de vácuo que deixa um rastro de gotículas que pode infectar outras pessoas próximas. O resultado foi obtido através da criação de um modelo matemático e um simulador.

Irresponsável 

A ONG Human Rights Watch fez duras críticas à atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na crise sanitária devido ao novo coronavírus e afirmou que, além de agir de forma “irresponsável”, o presidente está colocando os brasileiros em “grave perigo”. As afirmações constam de um relatório publicado hoje, 11/04,  pela organização, que atua na defesa e na realização de pesquisas sobre os direitos humanos.

Crime

“O Presidente Jair Bolsonaro está colocando os brasileiros em grave perigo ao incitá-los a não seguir o distanciamento social e outras medidas para conter a transmissão da COVID-19, implementadas por governadores no país inteiro e recomendadas por seu próprio Ministério da Saúde”, diz o relatório. “Ele também age de forma irresponsável disseminando informações equivocadas sobre a pandemia”, destaca o texto.