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Jamaxi

A volta de quem não foi

Um dos líderes da oposição na Assembleia Legislativa (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) usou a sua conta no Facebook para se posicionar, de forma dura, sobre os acontecimentos que culminaram com nova votação do Projeto de Lei da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), que já houvera sido votado após entendimento conjunto dos poderes.

Palavras ao vento

“Não podemos minimizar a gravidade dos acontecimentos desta semana na Aleac”, disse.
Segundo o deputado, quebraram-se acordos, rompeu-se com o pacto feito em torno da redação dos artigos da LDO e, em seguida, com o pacto de derrubada dos vetos. 

Brincadeira

“Acordo esse sugerido pela própria base com apoio da mesa diretora”. Por último, disse o parlamentar, rompeu-se com a condução democrática de votação, promoveu-se o desrespeito ao regimento interno e tratorou-se o processo. “A minha verve democrática não convive com esse tipo de método”, afirma.

As favas

Na avaliação do comunista, o Poder Legislativo jogou na lata do lixo algo que foi construído com muito trabalho no primeiro semestre: um polo mediador dos conflitos. Referência da sociedade para suas reivindicações. “Ao romper com o pacto entre os poderes e instituições, a Assembleia perdeu a condição moral e política de ser fiadora de novos pactos”, sentencia.

Quebra de confiança

Magalhães destaca que credibilidade é algo fundamental na mediação “e esse, ao meu ver, foi o maior prejuízo político que tivemos”.

Beligerância

Edvaldo Magalhães entende que a Aleac virou puxadinho dos desejos malucos dos falcões do Executivo. Dos que querem impor a qualquer custo as suas vontades. Palco daqueles que apostam na política do confronto como forma de prestar contas ao “chefe” dos seus préstimos.

Novos parâmetros

“O conflito é a arma dos intolerantes. Vencem os falcões da base, perde a mediação política”, acrescenta. No fim da sua postagem, Magalhães adianta que, a partir destes fatos, um novo momento se inicia no parlamento e novas posturas precisam ser adotadas. “Quando os ditames legais, constitucionais, éticos e morais são corrompidos, é chegada a hora de redirecionar o prumo. Nada será como antes”, finaliza.

Em nome do pai

Carlos Bolsonaro, o Carluxo, ou 03, filho do presidente Jair Bolsonaro, admitiu ontem, quinta-feira (17), o que muitos já desconfiavam: ele faz postagens em nome de seu pai. Em post, Carlos confessou: "Eu escrevi o tweet sobre segunda instância sem autorização do Presidente.
Me desculpem a todos! A intenção jamais foi atacar ninguém! Apenas expor o que acontece na Casa Legislativa!"

Psicografia

"Aos que questionam, sempre deixamos clara nossa posição favorável em relação à prisão em segunda instância. PEC que encontra-se no Congresso Nacional sob a relatoria da deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC)", escreveu Carluxo na sua conta nas redes sociais.

Alto nível

Em um áudio vazado ontem, 17/10, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirma que vai “implodir” o presidente Jair Bolsonaro, a quem se refere como “vagabundo”.

Família é tudo!

O áudio foi divulgado pelo site R7 nesta quinta-feira e foi gravado enquanto deputados discutiam a investida do presidente Jair Bolsonaro para emplacar seu filho, Eduardo, o 02, como líder do partido na Câmara, destituindo Waldir.

Pelos ares

Na conversa gravada, Waldir ameaça divulgar um áudio comprometedor de Bolsonaro. “Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa, não tem conversa. Eu implodo o presidente. Acabou o cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo. Eu andei no sol em 246 cidades para defender o nome desse vagabundo”, diz o líder do PSL.

Placar

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia que o placar no plenário no julgamento sobre a prisão após condenação em segunda instância será de 7 a 4 a favor da Constituição - ou seja, pela liberdade dos condenados até que todos os recursos sejam esgotados nas instâncias superiores, caso que tipifica o ex-presidente Lula .

Compêndio

Ele também informou a jornalsitas nesta quinta-feira (17) que seu voto tem entre sete e oito páginas e necessita de apenas 30 minutos para ser lido em plenário, o que deve acontecer na próxima quarta-feira 23, quando acontecerá a segunda sessão sobre o julgamento.

Novo parâmetro

"Dentro do STF, ministros de diferentes alas ouvidos pelo Estadão/Broadcast dão como certo que o tribunal vai derrubar a prisão após a condenação em segunda instância. A dúvida que permanece é saber se prevaleceria o entendimento de que a execução de pena deve ocorrer após o esgotamento de todos os recursos (o “trânsito em julgado”, em juridiquês) ou depois de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que funciona como uma espécie de terceira instância", informa reportagem publicada no Estado de S.Paulo.

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Expansão

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, anunciou na manhã de ontem, quinta-feira (17), a construção da Unidade Ministerial no município de Plácido de Castro.

Fonte de recursos

Os recursos extraorçamentários para a construção da unidade foram destinados ao MPAC pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), sendo valores provenientes de pagamentos de multas processuais. A obra deve ser concluída em cerca de 12 meses.

Investimentos

Na solenidade que marcou o lançamento da sede do PPAC em Plácido de Castro, a PGJ Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, destacou que a obra é a concretização de um sonho. “Hoje nós ainda ocupamos um prédio que pertence ao judiciário de Plácido de Castro, mas precisamos desocupá-lo. Em breve inauguramos uma Unidade Ministerial moderna e funcional, que tem se tornado padrão em termos de arquitetura em todo o estado. Isso deve proporcionar mais conforto não apenas aos membros e servidores do MPAC, mas a toda a população que procura a nossa casa em busca da defesa dos seus direitos”, disse.

Kátia Rejane também fez questão de destacar o esforço desempenhado pelo promotor de Justiça do município de Plácido de Castro, Rodrigo Fontoura de Carvalho, que, segundo ela, foi quem mais lutou para que se adquirisse o terreno. “Se hoje estamos aqui foi muito pela força de vontade do promotor de Justiça Rodrigo Fontoura. Consideramos aqui um espaço muito bom, que vai possibilitar a construção de um prédio muito confortável, com auditório, estacionamento, e tudo para atender com dignidade a população”, completou a PGJ.