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Workshop discute Plano de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação para o Acre

Workshop discute Plano de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação para o Acre

Evento na FIEAC reuniu pesquisadores e especialistas de diferentes áreas, além de autoridades políticas e empresariais 

Apresentar uma agenda visando a concepção de um Plano de Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação para o Acre. Essa foi a proposta do workshop realizado na manhã desta terça-feira, 26 de julho, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Acre, promovido em parceria pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, FIEAC, Governo do Estado, por meio da SEICT e Seplag, Sebrae, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ufac. 

O evento teve como palestrantes o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita; Margarida Lima de Carvalho; pró-reitora de Pesquisa da Ufac; Lauro Santos, diretor-técnico do Sebrae/AC; e Marco Crocco, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte. 

Anfitrião do evento, o presidente da FIEAC, João Paulo de Assis, deu boas-vindas aos presentes e falou que era uma grande satisfação discutir tecnologia, desenvolvimento e sustentabilidade, que são elementos essenciais para que o estado do Acre possa avançar. “Esse é o caminho para consolidarmos as melhorias que tanto almejamos no que diz respeito a mais oportunidades de emprego e aumento de renda para nossa população. Já existem propostas e projetos que temos que amadurecer e até mesmo inovar para termos, de fato, o desenvolvimento com sustentabilidade”, frisou. 

O titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, explica que a proposta do Plano de Desenvolvimento tem duas vertentes, sendo que uma delas é a geração de negócios, visando oportunidade de novos empregos com tecnologia e inovação, com fomento tanto de empreendimentos como em formação profissional. 

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“E a outra é o desenvolvimento da ciência em si, aumentar as linhas de pesquisas, montar uma sinergia das instituições que ataquem as reais necessidades e desafios do estado. E isso só é viável se o poder público, iniciativa privada e demais órgãos envolvidos estiverem unidos. Essa agenda irá promover uma união das instituições, um trabalho integrado para que consigamos ter melhores resultados no campo da ciência, tecnologia e inovação”, acrescentou. 

Em sua apresentação, o secretário argumentou que, para criar o ambiente de desenvolvimento, o estado acredita muito na proposta do Distrito Tecnológico. “Esse Parque Tecnológico ajudará a fixar talentos no Acre e irá fomentar iniciativas inovadoras e a geração de empregos. Temos convicção de que o salto de desenvolvimento do Estado irá dar é quando conseguirmos colocar em prática essa agenda da ciência, tecnologia e inovação”, assinalou. 

Professor da UFMG e presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, Marco Crocco defendeu que existem estratégicas de desenvolvimento diferenciadas, porém, em todas elas, a inovação é fundamental. “O importante é que a sociedade em geral e as instituições entendam que é necessário construir um sistema regional de inovação, que é justamente uma articulação entre quem fomenta, quem produz, quem informa e quem utilização a informação”, detalhou.

Crocco ressaltou que o Acre tem um ativo muito importante e que precisa ser valorizado, que é está na Amazônia. “A partir da Amazônia, podemos ter atividades de bioeconomia, que cria-se renda e agenda a partir da preservação e não derrubada da floresta, e isso pode ser, por exemplo, o mercado de carbono, serviços ambientais, manejo florestal, extrativismo sustentável, identificação de produtos para biotecnologia orgânica, ou seja, há uma diversidade enorme. Temos que transformar isso em algo que impulsione o desenvolvimento, mas requer muitas estratégias, projetos e é algo a longo prazo”, salientou. 

O evento teve ainda um painel sobre o projeto Viveiro de Inovação, apresentado pelo diretor-técnico do Sebrae, Lauro Santos. Também estiveram presentes no seminário o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Ronald Polanco; os secretários de Estado Edivan Azevedo (Sepa) e coronel Ricardo Brandão (Seplag); o chefe-geral da Embrapa-Ac, Bruno Pena Carvalho; Renê Fontes. Diretor da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, entre outras autoridades políticas empresariais.