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Vídeo que mostra agressão contra égua no interior do AC viraliza na internet e Polícia Civil identifica suspeitos

Vídeo que mostra agressão contra égua no interior do AC viraliza na internet e Polícia Civil identifica suspeitos

Dois homens e um adolescente foram levados à delegacia da cidade do Bujari nessa sexta-feira (10), onde foi confeccionado um TCO. Trio deve responder por maus-tratos contra animais

Uma égua foi agredida com um pedaço de madeira enquanto estava amarrada com uma corda em uma propriedade rural na cidade de Bujari, no interior do Acre. Um vídeo que mostra o momento das agressões viralizou na internet e a Polícia Civil identificou os suspeitos. (veja acima; as imagens são fortes)

A ONG Patinha Carente, que atua não só na defesa de cães e gatos, publicou as imagens nas redes sociais nessa sexta-feira (10) e cobrou providências da polícia. As imagens mostram um homem com o pedaço de madeira batendo no animal e outro segurando a corda que está amarrando o animal a uma árvore.

“Recebemos esse vídeo onde esse ser ‘humano’ se é que pode ser chamado assim, grava ‘corrigindo’ seu cavalo. O animal não tem condição nenhuma de se defender, pois está amarrado e sendo espancado. O vídeo foi postado por eles mesmo no Instagram na opção ‘melhores amigos’. Vamos deixar ele famoso por agredir um animal indefeso, fazer com que ele pague por isso”, publicou a ONG.

Ao tomar conhecimento do caso, a Polícia Civil na cidade instaurou um procedimento criminal e identificou os suspeitos, sendo dois homens de 44 e 31 anos e um adolescente de 17 anos.

O três foram levados à delegacia, onde foram colhidas as declarações e confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Segundo a Polícia Civil, os três devem responder por maus-tratos contra animais, cuja pena é a detenção, de três meses a um ano, e multa. O animal foi resgatado e encaminhado a um lugar seguro.

“A conduta é de uma crueldade sem tamanho, mas infelizmente a lei que regula tal conduta é muito branda, não sendo possível tomar medidas mais duras, como a prisão dos agressores. No entanto, a investigação vai continuar a fim de averiguar se outros animais estão sendo maltratados dessa forma, bem como, o procedimento será encaminhado ao Poder Judiciário o mais breve possível, para que respondam por este ato inaceitável”, disse o delegado Bruno Coelho.