No Acre, coordenador de Turismo da Fecomércio-AC fala sobre o assunto
“Esta pesquisa traduz os bons ventos que recomeçam a nos impulsionar”. Foi com estas palavras que o coordenador de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), João Bosco Nunes, descreveu a avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) quanto aos dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento apontou que o volume de receitas do segmento, que apresentou queda de 3% em abril, deve restabelecer o nível registrado em fevereiro de 2020, no terceiro trimestre deste ano, encerrando 2022 com alta de 2,8% em relação a 2021.
Segundo o levantamento da CNC, baseado nos números do IBGE, em abril, a diferença entre a geração de receitas do setor e o seu potencial mensal registrou perda de R$ 6,3 bilhões, com destaque para os Estados de São Paulo (R$ 227 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 67,4 bilhões), que concentram 57% da perda nacional. Os dados apontam ainda que o turismo brasileiro já acumula um prejuízo de R$ 515 bilhões desde o início da crise sanitária.
Para João Bosco Nunes, o turismo está voltando a ser protagonista no macro cenário econômico. “Com empregos e geração de renda fortalecendo um novo tempo pós-pandêmico. Que o Acre e região possam acompanhar esta nova jornada com produtos, serviços e experiências turísticas recheadas de qualidade, conforto e segurança”, reforçou.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembrou que, nos seis primeiros meses da pandemia, a queda abrupta das atividades turísticas levou o setor a eliminar empregos formais. Foram 526,5 mil, o equivalente a 15% da força de trabalho do segmento. “A reação do turismo tem se traduzido na regeneração do mercado de trabalho formal nessas atividades. Desde maio do ano passado, os saldos mensais entre admissões e desligamentos se mostraram positivos”, observa Tadros. Em um pouco menos de um ano, o setor apresentou recuperação de 290 mil das vagas, destacando-se bares e restaurantes (+220,5 mil) e serviços de hospedagem (+61,2 mil).
Com informações da CNC