Todas as cidades acreanas passaram a integrar a bandeira laranja em relação ao Covid-19
O assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, informou na tarde desta segunda-feira, 20, a mudança no nível de risco por conta da Covid-19. A decisão veio após mais de duas semanas de avaliação por parte do Comitê de Governo do Acre junto aos representantes do pacto Acre sem Covid, de modo que todas as cidades acreanas passaram a integrar a bandeira laranja em relação à pandemia.
A fase permitiria flexibilização do comércio com reabertura gradual dos estabelecimentos. Segundo Garó, tudo dependeu de uma série de fatores, que incluíram número de leitos clínicos, de leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), de número de confirmações, dentre outros.
“Até então, o Estado do Acre conviveu com um grau de risco vermelho, indicando que demandava uma atenção redobrada no enfrentamento da pandemia; contudo, a mudança para o grau de risco laranja veio flexibilizar um pouco a atividade comercial e empresarial em todo o Estado, permitindo agora o funcionamento de um número maior de estabelecimentos”, afirmou o assessor.
Dentre os que poderão funcionar e observando a restrição da capacidade e os protocolos sanitários de distanciamento, segundo Egídio, estão: feiras livres; agências de turismo, passeios e excursões apenas com serviços de atendimento ao público; hotéis, pousadas, motéis e similares, ficando proibida a utilização das áreas de uso coletivo, tais como restaurantes, academias, clubes, piscinas, e outros; lojas de artigos de confecções e comércio varejista de atividades não essenciais; shoppings centers, galerias e centros comerciais; salões de beleza, clínicas de estética e similares”, disse.
Mesmo assim, se faz necessário, ainda segundo o assessor, entender que uma série de setores ainda permanecerá fechada. “Como os eventos, feiras, seminários e congressos; bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e similares, que contarão apenas serviços de delivery ou drive thru; espaços públicos; academias de ginástica e cinemas”, finalizou.
Cabe, agora, ao municípios realizar a flexibilização necessária.