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Servidores da Educação protestam em frente à Casa Civil em Rio Branco

Ato exige aumento de mais de 33% do salário dos servidores. Protesto exige respostas do governo de algumas demandas

Servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) protestam, na manhã desta quinta-feira (3), em frente à Casa Civil, em Rio Branco, contra o governo do estado. A categoria pede a adesão do piso nacional para professores e se coloca contra um anúncio do governador Gladson Cameli de aumentar 10% no salário de servidores públicos estaduais.

O sindicato pede:

  • Reformulação do plano de cargos e carreiras do estado;
  • Concurso público estadual;
  • Prestação de conta da Secretaria Estadual de Educação
  • Adesão do piso nacional para os professore, que é de R$3.800 para 40 horas
  • Salário mínimo para demais servidores e mais R$ 50% em cima do piso nacional

“Estamos em uma manifestação voltada contra o governo do estado do Acre, o senhor Cameli não respondeu às nossas pautas desde o ano passado, o que tinha que ser feito até 31 de janeiro, por escrito, sobre nossas demandas do ano passado”, disse Ronilton Honorato, diretor jurídico do Sinteac.

Segundo o servidor, a categoria não aceita apenas 10% de aumento, o que foi divulgado e quer sentar com o governador para apresentar e debater as propostas.

manifesto 002 webCategoria está na frente da Casa Civil e pede reunião com o governador — Fotos: Murilo Lima/Rede Amazônica Acre

“Estamos nessa paralisação, reivindicando essa resposta do piso nacional, que é o aumento de 33,33% e só ofereceu 10% de aumento, por isso a nossa indignação neste momento. Esse anúncio de 10% já está circulando nas redes sociais desde segunda-feira [31]e ele não melhorou essa porcentagem e ainda está fazendo um show que isso será um grande aumento no estado para todos os servidores e de forma linear”, criticou.

Honorato diz que o aumento de 10% não é considerado pela categoria como justo, já que o custo de vida aumentou bastante nos últimos anos.

“Se a gente for verificar a cesta básica nacional, o aumento que teve, arroz feijão e carne, 10% é ínfimo, muito pequeno o valor, teríamos que ter um aumento de, no mínimo 35%. Por enquanto foi isso que ele apresentou, 10%, nada mais e nem ainda apresentou ou respondeu sobre nossas demandas do ano passado.”

O governo deve se posicionar por meio de nota ainda nesta quinta.