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Sem emitir DOF há três dias, madeireiras reclamam de prejuízo de mais de R$ 500 mil no Acre

Sem conseguir emitir o Documento de Origem Florestal (DOF) por conta dos problemas no site do Instituto Brasileiro

de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), as madeireiras que atuam no Acre reclamam de prejuízos que ultrapassam R$ 500 mil.

A instabilidade no site já dura três dias e afeta 16 madeireiras que estão com caminhões parados desde terça-feira (23). A informação é da presidente do Sindicato dos Madeireiros do Acre, Adelaide de Fátima Oliveira.

Inicialmente, o Ibama informou que o sistema passava por manutenção e deveria voltar ao normal ainda na quarta-feira (24). Porém, nesta sexta-feira (26), a assessora do gabinete do órgão, Melissa Machado, disse que a nova previsão era até esta sexta.

“Não retornou ainda, está funcionando com bastante instabilidade. A previsão otimista que a sede nos deu é que retornaria hoje, caso os técnicos conseguissem fazer os reparos devidos nos dois bancos de dados do Ibama. Mas, se não voltar hoje, o prazo máximo é na segunda [29]”, afirmou Melissa.

Conforme a sindicalista, além dos prejuízos com os caminhões de carregamentos parados, as madeireiras temem perder contratos por conta do atraso na entrega dos produtos.

“Além dos prejuízos com as diárias de caminhões, eles podem perder os contratos, e existem as multas de quebra de contrato com os fornecedores. Se nós não tirarmos as madeiras da floresta, vamos acabar também tendo que demitir cerca de três mil empregados diretos. Está um caos”, reclamou Adelaide.

PORTARIA

Em reportagem publicada na quinta (25), o presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Assem, disse que existe uma portaria do governo do estado em relação ao Imac, em conjunto com o Ibama.

O documento determina que, estando inoperante o sistema DOF, o Imac fica autorizado a liberar, por meio de guia, o transporte da madeira em toras. A presidente do sindicato afirmou que, após solicitação junto ao Imac, foi liberado a emissão do SSDOF, para que as madeireiras possam comercializar dentro do estado. O G1 entrou em contato com Assem, nesta sexta (26), mas não obteve sucesso.

Portal G1/AC