Manancial marcou 1,34 metro neste domingo (25) em Rio Branco. Sem chuvas, em uma semana nível do rio baixou 12 centímetros
As águas do Rio Acre continuam em baixa e Rio Branco enfrenta uma seca histórica. Segundo dados da Defesa Civil Municipal, o nível do rio marcou 1,34 metro neste domingo (25) na capital acreana.
Essa é a pior cota dos últimos sete anos para o dia 25 de setembro. No mesmo dia no ano passado, o manancial estava com 1,49 metro. Em 2015, ano em que a capital viveu a maior cheia da história, o nível estava em 2,06 metros nesse dia.
Desde que alcançou a pior marca histórica, no dia 11 de setembro, de 1,29 metro, o manancial vem apresentando pequenas oscilações, mas tem se mantido abaixo dos 2 metros. Na semana passada, por exemplo, ele chegou a marcar 1,88 metro na terça (20) após chuvas no interior.
Em uma semana, o nível do rio baixou 12 centímetros, uma vez que no domingo (18) ele estava com 1,46 metro. Já nas últimas 24 horas, a retração foi de 8 centímetros.
“Chuvas podem ocorrer, inclusive, com temporais, mas nada que influencie no nível do rio, ou seja, nada que vá resolver o problema. A nossa previsão continua a mesma, de chuvas mais regulares somente por volta da segunda quinzena de outubro. Então, nós temos o restante do mês de setembro e a primeira quinzena de outubro nessa situação”, disse o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão.
Durante o mês de setembro, só foi registrada uma chuva na capital, que foi no dia 15, com um acumulado de 54,2 mm. O esperado para todo o mês é de 95,5 mm. A chuva, acompanhada de ventos de mais de 50 km/h, causou estragos e transtornos em Rio Branco, com destelhamentos de casas e prédios, quedas de árvores e queda de energia elétrica em vários bairros.
Desde o início de setembro, o manancial tem batido recordes para o dia com relação ao nível das águas.
Com operação que usa carros-pipas para levar água potável, o órgão municipal atende 21 comunidades rurais, com 3,3 mil famílias atendidas por, o que dá cerca de 14 mil pessoas. A distribuição de água ocorre diariamente como forma de amenizar os impactos da seca.