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Rio Tarauacá sobe um metro em 24 horas e volta a ficar acima da corta de alerta no interior do AC

Manancial estava com 7,90 metros nessa quinta (7) e passou para 8,90 nesta sexta (8), segundo dados da Defesa Civil Municipal, ficando 40 centímetros acima da cota de alerta. No último dia 29 de dezembro, o rio chegou a 10,60 metros e atingiu pelo menos 15 mil pessoas

O Rio Tarauacá subiu um metro nas últimas 24 horas, na cidade que leva o mesmo nome, no interior do Acre e voltou a ficar acima da cota de alerta, que é de 8,50. Segundo dados da Defesa Civil Municipal, o manancial saiu de 7,90 metros nessa quinta-feira (7) para 8,90 metros nesta sexta (8).

Desde o último dia 3 que o rio vinha apresentando vazante. No dia 2 de janeiro, o manancial estava com 9,40 e se aproximava novamente da cota de transbordo, que é de 9,50 metros. Naquele dia, ao menos 500 casas do bairro Senador Pompeu chegaram a ser atingidas.

O manancial tem oscilado desde o final do ano passado, devido ao período chuvoso em todo estado. No dia 27 de dezembro, o rio ultrapassou a cota de transbordo e no dia 29 chegou à marca dos 10,60 metros.

Pelo menos 4,9 mil casas chegaram a ser atingidas pelas águas do manancial em quatro bairros da cidade: Centro, Senador Pompeu, Flores e Triângulo, o que corresponde a, pelo menos, 15 mil pessoas atingidas. A enchente do final do ano desabrigou 87 pessoas que foram levadas para duas escolas da cidade.

Mesmo com o nível do rio abaixo da cota de transbordo, o coordenador da Defesa Civil da cidade, Jyensveserpher Jardim disse que a situação ainda é delicada, uma vez que ele está na cota de alerta. Por isso, o órgão segue monitorando e está preparado para o caso de uma subida repentina e nova necessidade de retirada de famílias atingidas.

“Por enquanto não temos nenhuma família atingida, somente quando ele chega na marca dos 9,50, que é a cota de transbordo. Mas, nós seguimos atentos para qualquer situação”, disse.

rio tarauaca 002 webNo final de dezembro, rio chegou a 10,60 metros e atingiu pelo menos 15 mil pessoas — Foto: Willian Carlos de Lima Moreira/Arquivo pessoal