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Rio Juruá segue em vazante em Cruzeiro do Sul e atinge cota de 12,82 metros

Rio Juruá segue em vazante em Cruzeiro do Sul e atinge cota de 12,82 metros

Famílias seguem em abrigos do município. Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuvas para a região

O Rio Juruá em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, segue em vazante e chegou à cota de 12,82 metros nesta segunda-feira (21). Apesar desse nível, cerca de 500 moradores estão desabrigados.

Com a vazante, o manancial está 18 centímetros abaixo da cota de transbordo, 13 metros. A Defesa Civil e Corpo de Bombeiros seguem monitorando a situação. O comandante da Defesa Civil, José Lima, disse que caso siga em vazante, estuda o retorno das pessoas que estão desabrigadas para as casas.

“Segue baixando. Tivemos muita chuva nas últimas 48 horas e temos ainda previsão e se cair o previsto, pode voltar a subir de novo. As famílias seguem nos abrigos. Estamos fazendo um levantamento do acumulado de chuvas e previsão e estudamos para ver se já dá para levar algumas famílias de volta”, disse.

O manancial começou mostrar uma leve vazante entre o sábado (19) e a sexta (18). Ao meio-dia de sábado, o rio marcou 13,17 metros, com três centímetros a menos que o registrado na sexta.

Nesse domingo (20), o Corpo de Bombeiros atualizou o número de desabrigados na cidade. No total, 14 escolas estão sendo usadas como abrigos para os moradores afetados pela enchente. Há 495 pessoas desabrigadas, que totalizam 125 famílias nos abrigos.

Outras quatro famílias estão em aluguel social e pelo menos 800 famílias estão atingidas pela enchente. As famílias desabrigadas só devem retornar para as casas quando o rio estiver abaixo da cota de alerta, que é de 11,80 metros.

O rio chegou a sair da cota de transbordo no início deste mês, com isso a energia elétrica foi restabelecida nas seis localidades que estavam com o serviço comprometido para evitar acidentes por conta da alagação. Mas, no meio da semana, o manancial voltou a subir.

Com a cota atual, cerca de sete localidades estão afetadas. Entre elas:

  • Lagoa
  • Miritizal
  • Cruzeirinho
  • Várzea
  • Saboeiro
  • Olivença
  • Comunidade Rural Florianópolis

A cidade chegou a ter 28 mil pessoas atingidas e a prefeitura decretou situação de emergência no dia 28 de janeiro. Foram nove dias com o nível acima da cota de transbordo, uma vez que o rio ultrapassou os 13 metros no dia 26 de fevereiro.