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Rio Branco está entre os 20 piores municípios em oferta de saneamento básico, aponta levantamento

Rio Branco está entre os 20 piores municípios em oferta de saneamento básico, aponta levantamento

Instituto Trata Brasil divulgou a 15ª edição do Ranking do Saneamento com foco nos 100 maiores municípios. Capital acreana aparece em 14º lugar no Ranking 2023

A capital Rio Branco continua entre os municípios com os piores índices de saneamento básico do país. O município acreano aparece entre os 20 piores do Brasil no Ranking de 2023, ocupando, mais precisamente, a 14ª posição.

O Instituto Trata Brasil divulgou a 15ª edição do Ranking do Saneamento com foco nos 100 maiores municípios. O levantamento faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A população da capital acreana, conforme o estudo, é de 419.452 habitantes. De acordo com o estudo, 60,73% desses moradores têm acesso à água potável, apenas 22,67% tem coleta de esgoto e 19,88% esgoto tratado.

Considerando o investimento médio anual por habitante, Rio Branco investiu R$ 32,63 por pessoa em 2022. Sendo que o patamar nacional médio de investimento anual por habitante para atingir a universalização do saneamento, de acordo com dados do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), é de R$ 203,51.

Com isso, a capital acreana também está no patamar mais baixo de cidades que investiram em saneamento, ficando a frente ainda de Maceió (AL) com R$ 31,68 por habitante e Macapá (AP) que investiu apenas R$ 16,94 por morador.

Em maio de 2021, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, e o governador Gladson Cameli assinaram, no Palácio Rio Branco, o termo de reversão do Sistema de Saneamento Básico para a prefeitura.

A responsabilidade do saneamento básico e da distribuição de água, constitucionalmente, pertence ao município, mas um acordo feito há anos deixou esse serviço a cargo do Estado, por meio do Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa).

Com a assinatura do termo de reversão, a responsabilidade voltou a ser da prefeitura. Na época, o prefeito Tião Bocalom disse que a ideia era não deixar faltar o abastecimento para a população mais pobre. A municipalização do serviço foi uma das promessas de campanha de Bocalom.