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Rio Acre se aproxima da cota de alerta e Defesa Civil de Rio Branco começa a construir boxes em abrigo

Rio Acre atingiu 11,74 metros na noite desta segunda-feira (18) e órgãos começam a colocar em ação estratégias de enfrentamento a uma possível enchente

A Defesa Civil de Rio Branco decidiu iniciar a construção de 50 boxes no Parque de Exposições Wildy Viana, no Segundo Distrito, para receber as primeiras famílias que forem atingidas pelas águas do Rio Acre. No início da noite desta segunda-feira (18), o manancial atingiu 11,74 metros e se aproxima da cota de alerta, que 13,50 metros.

Nas últimas 48 horas, o rio subiu quase 2,5 metros na capital acreana. Ainda de acordo com os dados, no sábado (16), o manancial estava com 8,75 metros. Já na medição de domingo (17), o nível estava em 10,13 metros, ou seja, em 24h o rio subiu mais de um metro.

Após ultrapassar a marca de 11,50 metros, a Defesa Civil Municipal se reuniu com representantes das secretarias de Zeladoria, de Infraestrutura (Seinfra), Meio Ambiente (Semeia), Saúde (Semsa), Assistência Social e Casa Civil para discutir as estratégias para uma possível remoção de moradores.

A reunião ocorreu também durante a forte chuva que caiu na cidade no período da tarde. A tempestade causou alagamentos, enxurradas, quedas de árvores e de muros. Em três horas, choveu mais de 30 milímetros na capital acreana.

“Vamos iniciar a preparação do ambiente amanhã [terça,19], fazer a limpeza e desinfecção para fazer a montagem dos boxes no parque de exposições. Vamos começar com a construção de 50 boxes, porque tem um novo formado. Esses 50 vão valer pelos 100 boxes que eram construídos em outras épocas. Um box vale dois, vamos fazer com bastante espaço e se necessário for aumentamos o número”, destacou o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, major Cláudio Falcão.

Montagem

O major explicou que após os 11,50 metros, os órgãos ficam em alertas para iniciar as ações de enfrentamento a uma possível enchente. Segundo ele, a antecipação das ações foi um pedido do prefeito Tião Bocalom.

“Já ultrapassou a cota que o prefeito propõe, que é 11,50 metros. A cota de 12 metros é para iniciar todas as ações, 13,50 metros é cota de alerta e 14 metros a de transbordo. A partir dos 12 metros até os 14 metros temos que deixar tudo pronta para eventual remoção de famílias”, concluiu.