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Prefeitura de Rio Branco participa de reunião organizada pelo MPAC para tratar sobre venda de linhas de cerol

Prefeitura de Rio Branco participa de reunião organizada pelo MPAC para tratar sobre venda de linhas de cerol

A Prefeitura de Rio Branco, por meio dos representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente (Semeia) e de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), estiveram presentes nesta terça-feira (14), em uma reunião organizada pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), para tratarem sobre a venda de linhas de cerol.

O objetivo do encontro foi para dar continuidade no acompanhamento e fiscalização do cumprimento da Lei Municipal n° 2.359, de 30 de julho de 2020, que proíbe a comercialização do cerol, da linha chilena ou de qualquer produto similar que contenha elementos cortantes e seja utilizado no ato de empinar pipas, como destacou o promotor de Justiça do MPAC, Rodrigo Curti.

“A reunião foi muito produtiva, saímos com encaminhamentos práticos, já temos um termo de cooperação com o Ministério Público e outros órgãos do município e estado para campanhas preventivas e também de fiscalização e a ideia é após a assinatura deste termo, pedimos a recomendação para podermos definir de como será feita a fiscalização pelos órgãos responsáveis.”

Para o Presidente da Associação dos Pipeiros do Acre Aldecino Fernandes, o debate sobre o tema vem em boa hora, tendo em vista que antes mesmo da fatalidade envolvendo o jovem que veio a óbito, a associação já estava empenhada em conseguir um local distante da zona urbana para que pudessem praticar o esporte com segurança.

“Com o trabalho da prefeitura junto à Promotoria, MP-AC e todos os órgãos, com certeza vai melhorar muito a vida dos pipeiros conscientes, tirar a pipa da rua, isso sempre foi um sonho da Associação, lutamos com isso e não é de agora, são muitos anos que viemos pedindo socorro.”

Segundo o diretor de fiscalização urbanística da Seinfra, Wilton Cesar, toda a gestão está à disposição em relação às recomendações que estão sendo feitas pelo MPAC.

“Toda a equipe de fiscalização no âmbito de nossa competência, estamos dispostos a fazer todas as verificações possíveis através das recomendações dadas pelo próprio Ministério Público para podermos atuar dentro de nossa competência nas fiscalizações dos comércios e que eventualmente cheguem até nós os processos para fazermos a verificação de que estão ou não comercializando esses produtos irregulares.”

De acordo com a assessora jurídica da Semeia, Ellen Carine, a gestão acredita que uma boa campanha de educação pode ajudar na conscientização da população, tanto em relação a soltar pipa em zona urbana, quanto em realizar a venda de cerol.

“Quanto a esse tema é de muita relevância trazermos para a discussão e intensificarmos as campanhas no período de pré-férias, para o ano de 2024 iremos instituir campanhas voltadas para a prevenção do uso de pipas nos espaços públicos intensificados elas.”