A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), adquiriu duas motobombas novas, com capacidade de 750 litros por segundo que, com o novo sistema de captação, vai oferecer maior estabilidade na distribuição da água tratada, principalmente na parte alta da cidade.
Segundo o diretor presidente da autarquia, Enoque Pereira, as bombas antigas, adquiridas há mais de 23 anos, sempre apresentaram problemas ocasionando baixa na vazão de tratamento e até a interrupção na distribuição de água, em vários bairros da capital.
“Com essas novas motobombas a população vai sentir, em breve, uma melhora na estabilidade do abastecimento em suas casas. As antigas sempre quebram. Inclusive nesta quinta-feira (22), uma bomba de 300 litros por segundo apresentou defeito, às 3 horas da manhã, e felizmente, as nossas equipes técnicas estão tentando recolocá-las em funcionamento até o fim desta tarde sem maiores prejuízos e transtornos. Já com as novas motobombas, nós teremos mais segurança em manter o sistema em pleno funcionamento”, explicou Enoque.
Outra boa notícia, segundo o diretor-presidente Enoque, a empresa responsável pelo estudo de sondagem do aquífero no Segundo Distrito de Rio Branco, para perfuração de poços, já se encontra na cidade e se as expectativas forem favoráveis, além da economia no tratamento da água, o sistema vai permitir o abastecimento de 50% da capacidade de consumo da capital.
“Para se ter uma ideia, a água que captamos hoje do Rio Acre, requer uma série de processos no tratamento, desde a turbidez, balseiro, vegetais etc. Para o tratamento, até a água ficar própria para o consumo humano é preciso o uso de cloro, policloreto de alumínio, cal e o polímero. Isso custa muito caro! Com a água captada do aquífero, após a perfuração dos poços, vamos usar apenas o cloro e isso será uma economia extraordinária para os cofres da municipalidade”, salientou.
“Por mês, a autarquia tem uma despesa média de 7 milhões e 300 mil reais na manutenção do sistema. Após as prospecções e perfurações dos poços, o tratamento da água será mais simples e terá uma economia entre 3 a 4 milhões reais ao ano. Dinheiro esse, que poderá ser usado em todo sistema de distribuição para ampliação e melhoria na qualidade dos serviços de abastecimento”, concluiu Enoque Pereira.