O apadrinhamento permite que você transforme a vida de crianças e adolescentes, por meio de diferentes formas de prestar auxílio
Durante o mês de outubro, quando se comemora o Dia das Crianças, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) fortalece a divulgação de sua campanha de Apadrinhamento. Desta forma, a Rede de Proteção e a Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CIJ) reuniram esforços para convidar mais pessoas a se tornarem madrinhas e padrinhos das crianças e adolescentes que estão em casas de acolhimento.
Em Rio Branco, há três instituições desse tipo: o Educandário Santa Margarida, a Casa Sol Nascente e Casa Abrigo Dra. Maria Tapajós. Atualmente, há 35 crianças no Educandário. A Casa Abrigo Maria Tapajós acolhe adolescentes do sexo feminino e lá estão cinco. Já a Casa Sol Nascente atende adolescentes do sexo masculino e há seis. Em todo o estado há nove instituições destinadas a esse fim, totalizando 63 crianças e adolescentes em situação de acolhimento.
Com a proximidade do dia 12, a desembargadora Regina Ferrari enfatiza o contexto das crianças institucionalizadas: “não podemos ignorar que há crianças que quando chegam essas datas não tem ninguém que vá pensar nelas! No momento em que estão acolhidas, elas sofrem uma carência tão intensa, que qualquer ato voluntário representa uma grande alegria”, disse a coordenadora estadual.
O juiz de Direito Wagner Alcântara, titular da 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco, explicou que a unidade está em campanha para conseguir inscrições no programa de Apadrinhamento. Para participar é necessário preencher esse formulário e enviar para o email:
O programa de Apadrinhamento é permanente e conta com diferentes modalidades de apoio, dentre elas, a desembargadora destaca o apadrinhamento afetivo. “Crianças que não tem nenhuma chance de serem adotadas ou colocadas em família substituta precisam ter a oportunidade de receber amor e atenção de pessoas que se importam com elas, mesmo sem o vínculo da guarda provisória. O amor transforma realidades e toda pessoa que puder ser solidária e dedicar seu tempo em realizar visitas, conversar e brincar praticará o bem”, pontuou.
A divulgações de informações sobre o programa está sendo realizada em todas as redes sociais do TJAC. Por fim, a coordenadora explicou como funciona o apadrinhamento voluntário: “muitas dessas crianças que estão em acolhimento não tem oportunidade de fazer uma aula de idioma, um reforço escolar, uma fisioterapia ou um tratamento especializado (pois há crianças com deficiência nas unidades). Então, profissionais que puderem prestar auxílio serão bem-vindos”, concluiu.