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Na FIEAC, secretário nacional do Mapa trata de soluções para melhorar atuação nas alfândegas do Acre

Discutir soluções para melhorar a atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nas alfândegas do Acre. Essa foi a pauta da reunião entre os membros do Comitê Gestor do Plano Acreano da Cultura Exportadora (Pacex), na manhã desta quarta-feira, 5, na sede da FIEAC, com o secretário nacional de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, com o governador em exercício, Major Rocha, com o superintendente do Mapa no Acre, Fernando Bortoloso, além de outras autoridades e empresários.

Desde o início de sua atuação, em 2017, o Pacex detectou que um dos principais entraves para tornar o Acre um ambiente favorável às exportações e importações é justamente a carência de recursos humanos para fiscalização por Mapa nas alfândegas localizadas em Epitaciolândia e Assis Brasil. E esse aumento no efetivo de fiscais foi uma das reivindicações presentes no documento entregue pelo Comitê ao secretário nacional.

pacex 002Comitê do Pacex entregou documento com reivindicações ao secretário nacional de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal - Foto/Assessoria FIEAC

José Guilherme Leal, atendendo a um pedido do Pacex e também do governador em exercício, visitou in loco as alfândegas de Epitaciolândia e Assis Brasil na última terça-feira, 4. A agenda também teve a participação do presidente da FIEAC, José Adriano, que se mostrou otimista com a disposição do secretário nacional em solucionar os entraves relacionados ao serviço do Mapa.

“Uma boa notícia é para uma demanda que muito nos preocupava, que é a permanência de um só fiscal do Mapa para se revezar entre Assis Brasil e Epitaciolândia. O secretário nos deu uma saída estratégica que a curto prazo resolve, que é fazer com que todas as cargas sejam internalizadas em Brasileia e ali mesmo sejam feitos temporariamente todos os trâmites necessários. Dessa forma, o atendimento será mais efetivo”, pontuou José Adriano.

Parceiro do Pacex e incentivador da cultura exportadora, o governador em exercício, Major Rocha, diz que o Executivo estadual tem procurado estreitar as relações com o Ministério da Agricultura e todos os órgãos aduaneiros para que o Acre possa, de fato, se integrar com os países andinos, com vistas aos mercados externos. “Temos muitos gargalos a superar, e um deles é a presença efetiva do Mapa nas fronteiras. No ano passado deixamos de exportar algo em torno de 15 mil toneladas de milho, que viria do Mato Grosso para o Peru, pelo fato de não termos um fiscal do Mapa atuando durante todos os dias na fronteira. Precisamos vencer esses e outros problemas para estreitarmos e termos uma relação efetiva com Peru e Bolívia”, frisou Rocha.

Durante a reunião, o secretário nacional relatou sobre o que viu durante sua visita às alfândegas e comentou de que forma o governo federal pode ajudar e reforçar o trabalho para que exista um melhor fluxo de cargas nos locais. “De início, vamos mexer na parte de procedimentos, algo de curto prazo, que dentro de 15 dias já teremos uma melhoria. Estamos tentando realocar servidores para a região, o que não é tão fácil, mas já abrimos um processo para tentar ampliar a equipe, pois o quantitativo atual está aquém da necessidade e precisamos de uma solução”, asseverou.