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Mototaxistas fecham rua em frente à Aleac em protesto contra o transporte clandestino

Mototaxistas fecham rua em frente à Aleac em protesto contra o transporte clandestino

Grupo é contrário à tentativa de legalização de motoristas clandestinos. Nesta terça-feira (7), uma reunião discutiu tema na Assembleia Legislativa do Acre

Um grupo de mototaxistas protestou, nesta terça-feira (7), em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco. Eles se dizem contrários à tentativa de legalização de motoristas clandestinos. A Rua Arlindo Porto Leal chegou a ficar fechada por quase 10h devido ao ato, no Centro da capital.

A Comissão de Serviços Públicos da Aleac recebeu representantes dos motoristas de aplicativos e mototaxistas para discutir sobre o tema. A categoria é contrária à aprovação de um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores que tenta regularizar o transporte de aplicativo por motos.

protesto 002 webRua Arlindo Porto Leal está fechada por conta do ato, no Centro de Rio Branco — Foto: Arquivo/Aleac

O presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Eriberto Gomes, criticou a tentativa de regularização dos clandestinos e disse que não é atribuição da Aleac tratar sobre essa questão e sim da Câmara dos Vereadores.

“Na realidade, estamos aqui porque foi feita uma convocação para audiência pública para tentar legalizar o serviço clandestino de duas rodas e nós estamos aqui para que não aconteça isso. Primeiro que não existe uma lei específica para esse tipo de serviço e nós já prestamos nosso serviço, somos mototaxistas há mais de 20 anos em Rio Branco e não precisa de mais nenhum tipo de transporte que venha substituir a nossa categoria de mototaxista. Nossa reivindicação é para tentar impedir que aconteça isso. Na realidade, nem é competência da Aleac essa luta, era para ser na Câmara dos Vereadore”, disse Gomes.

protesto 003 webMototaxistas fazem protesto desta terça-feira (7) — Foto: Sérgio Vale/Arquivo pessoal

O sindicalista falou ainda dos riscos do transporte ilegal. “A população vem sendo enganada pelo serviço clandestino, passando uma ideia que é mais barato e, na realidade, não é. É um serviço perigoso. Pessoas que fazem transporte sem ter capacidade, capacitação, curso, certificado, é muito perigoso. O que está acontecendo em Rio Branco, se não tiver um controle, é um transtorno para o serviço de transporte.”