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Militares fazem nova manifestação e viaturas ficam retidas em batalhões de Rio Branco após categoria rejeitar proposta do governo

Militares fazem nova manifestação e viaturas ficam retidas em batalhões de Rio Branco após categoria rejeitar proposta do governo

Governo chegou a apresentar uma proposta para a categoria, mas foi rejeitada e eles decidiram seguir com as manifestações

Após rejeitar proposta do governo, os militares do Acre, que estão pressionando pela reestruturação da carreira, voltaram a se manifestar nesta segunda-feira (14). A categoria protesta pela falta de condições de circulação de viaturas e de cursos específicos para os motoristas, segundo a Associação dos Militares (AME-AC).

“As viaturas não estão saindo para o serviço devido à situação de algumas restrições quanto a legalidade da ação das equipes de serviço e falta de condições. Então, a gente está com as viaturas paradas e aquarteladas. As viaturas estão no quartel, aguardando definição do que vai ser feito”, informou o presidente da AME, sargento Kalyl Moraes.

Desde fevereiro que os militares fazem protestos pedindo pela reestruturação de carreira, realinhamento salarial com as demais forças de segurança pública e correção do adicional de titulação.

viaturas 002 webViaturas estão paradas nos três batalhões da capital — Fotos: Arquivo/AME-AC

Na última semana, o governo informou que tinha enviado uma proposta para a categoria, porém, Moraes informou que foi recusada pelos militares porque não atendia às reivindicações e por isso eles seguem com as mobilizações. O g1 aguarda resposta do governo.

“Os motoristas não estão com a devida condição para fazer a condução e também porque a maior parte das viaturas estão com alguma pendência em relação aos equipamentos. Então, é nossa operação cumprindo a lei, o que preconiza o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A PM é quem faz essa cobrança aos condutores e nada mais natural que nós temos que seguir a mesma legislação e dar o exemplo”, pontuou.

O militar informou que a manifestação apenas segue a mesma linha defendida pelo governo de fazer cumprir a legislação.

“Essa forma de manifestação nossa está englobada dentro das reivindicações que estamos fazendo porque o governo alega que está usando da legalidade para não nos atender, então, vamos usar da mesma legalidade para fazer a atuação da forma correta como deve ser. Viaturas sem condições, polícia sem condições, não tem como fazer as coisas ilegais seguindo o pensamento do governo”, pontuou.