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Mais de 1,1 mil postos de trabalho formal foram criados no Acre

Mais de 1,1 mil postos de trabalho formal foram criados no Acre

Em junho, o estado registrou a maior oferta de empregos com carteira assinada dos últimos doze meses

Com a maior quantidade de ofertas de empregos formais dos últimos doze meses, o Acre registrou 1.192 postos de trabalho ocupados somente em junho. É o melhor resultado desde junho de 2021, quando foram geradas 1.022 vagas com carteira assinada no estado. 

Em todo o país, junho foi o sexto mês consecutivo com saldo positivo na geração de vagas de empregos formais, com mais de 277 mil pessoas contratadas. Desde 2019, mais de 4,5 milhões novos postos de trabalho foram criados. 

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28).

 No Acre, quatro dos cinco grupos de atividade econômica - Serviços; Comércio; Indústria; e Construção - registraram avanço nas contratações formais. 

O grande destaque foi o setor de Serviços, que abarcou 562 vagas do total, principalmente, em atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. 

Na sequência aparece o setor da Construção, que registrou o preenchimento de 430 postos de trabalho somente no mês de junho. 

O terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu no Comércio, com a criação de 213 oportunidades de trabalho. 

Em toda a Região Norte, foram registrados 21.780 postos formais, com o pódio formado por Pará, Amazonas e Rondônia, 9.833, 5.235 e 2.501 vagas, respectivamente. Na sequência, estão: Tocantins com 1.621 novos empregos; Acre, com 1.192 vagas; Amapá, com 869 empregos preenchidos; e Roraima, que teve 529 contratações em junho. 

Cenário nacional 

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791, de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021. 

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde de 2015.