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Greve da educação municipal chega a quase duas semanas com negociações travadas em Rio Branco

Greve da educação municipal chega a quase duas semanas com negociações travadas em Rio Branco

Servidores pedem melhorias como auxílio alimentação e saúde e cumprimento da hora atividade de professores. Conforme apurado pela Rede Amazônica Acre, a prefeitura disse que vai apresentar uma contraproposta a partir do dia 10 de junho, por meio de uma comissão criada para tratar do impasse

A greve dos trabalhadores da Educação de Rio Branco chega ao 12º dia nesta segunda-feira (2), e ainda sem previsão de um consenso entre prefeitura e servidores. Nesta manhã, os servidores continuaram reunidos em frente à sede da secretaria, na Avenida Antônio da Rocha Viana.

A via chegou a ser fechada em alguns momentos durante o protesto, que ainda está ocorrendo. Das 94 escolas municipais, mais de 70 estão de greve.

Os manifestantes chegaram a fazer uma vigília em frente à prefeitura na noite de quinta-feira (29), em meio à frente fria que atingiu o estado.

Na sexta-feira (30), uma audiência entre o Sinteac e a gestão municipal, intermediada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) também acabou sem um acordo.

À Rede Amazônica Acre, a Seme informou que busca, juntamente com a Secretaria de Articulação Política, um consenso com o Sinteac e que o diálogo permanece, inclusive, com a ‘criação da comissão de negociação’.

Ainda segundo apurado pela emissora, a prefeitura, por meio da comissão, se dispôs a encaminhar uma contraproposta a partir do dia 10 de junho.

Movimento grevista

Segundo o Sinteac, a greve é por tempo indeterminado e o intuito do protesto é de pedir que os parlamentarem escutem as reivindicações da categoria. As pautas são:

Reposição do índice de reajuste do piso do magistério e do índice inflacionário para professores e funcionários;

  • Auxílio alimentação e saúde de R$ 1 mil;
  • Cumprimento da hora atividade dos professores;
  • Reajuste nas gratificações da equipe gestora.

Os protestos e indicativos de greve iniciaram no dia 6 de maio. Servidores da Seme fizeram um protesto também em frente à prefeitura e cobraram reajuste salarial. Na época, a categoria decidiu que iria se reunir novamente em outra data para decidir se paralisava ou não as atividades.

No dia 16 deste mês, os servidores voltaram a protestar por reajuste salarial e melhorias trabalhistas no Centro da capital acreana. As aulas e atividades foram suspensas em diversas escolas por conta do ato.

Na época, funcionários de 80 escolas participaram de uma assembleia deliberativa durante o protesto e decidiram entrar em greve a partir do dia 22.