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Governo cria plano de contingência para possíveis enchentes no Acre

Antecipando-se  à ocorrência de possíveis inundações, o governo do Acre promoveu nesta quarta-feira, 6, uma reunião com a presença de secretários estaduais para a criação de um plano de contingência. Foi debatida a atuação de cada instituição, com apoio para famílias que venham a ser atingidas pela cheia.

“Todas as secretarias estarão envolvidas nessa ação. O plano de contingência deverá seguir principalmente as normas da vigilância sanitária”, pontuou o secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade.

De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista, o governo estadual está atento à elevação do nível dos rios e principalmente à crise sanitária da Covid-19, por isso os abrigos devem seguir as normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Precisamos de um protocolo de saúde para a criação desses abrigos. Nesse sentido iremos seguir a orientação do Comitê Covid Acre”, destacou o comandante.

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A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) ficou responsável pela criação de regras de distanciamento, testagem dos abrigados e disponibilização de pessoal para atuar na linha de frente.

“Precisamos buscar alternativas que evitem aglomeração, como o aluguel social ou a acolhida solidária. Além de limitar a quantidade de acolhidos por abrigos”, salientou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha.

Foi apresentado um relatório completo de todas as ações realizadas pela corporação nas cheias dos últimos anos, que será readequado para a atual situação de pandemia. Outra possível solução para o abrigamento de famílias atingidas pelas enchentes será a acolhida solidária, com subsídio do estado.

Participaram da reunião o secretário da Casa Civil, José Ribamar Trindade; o secretário de Estado de Infraestrutura, Ítalo Medeiros; o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha; o secretário de Estado de Produção e Agronegócio, Edivan Azevedo; a secretária de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres, Ana Paula Lima; e representantes da Polícia Militar e das secretarias de Comunicação, de Saúde, de Justiça e Segurança Pública, e de Educação, Cultura e Esportes.