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FIEAC e setor produtivo discutem reflexos do decreto de bandeira vermelha com o poder público 

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano, juntamente com outros líderes de federações e associações do setor produtivo local, está em contato direto com o poder público e parlamentares do estado discutindo os reflexos do decreto 7.849, publicado na última segunda-feira, 1º de fevereiro, que elevou o nível de risco da pandemia provocada pelo novo coronavírus à bandeira vermelha. 

Na tarde da última quarta-feira, 3 de fevereiro, o presidente da FIEAC recebeu o procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, o presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, o superintendente do Sebrae, Marcos Lameira, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez, o presidente da Federacre, Rubenir Guerra, e o presidente da Acisa, Marcelo Moura. Durante o encontro, os empresários externaram suas preocupações em relação ao referido decreto para a classe empresarial. 

Na ocasião, o procurador detalhou as ações do governo do Estado visando a ampliação da estrutura de leitos e número de profissionais para atender pacientes de Covid-19. Ele também informou que o governador, Gladson Cameli, enviou ofícios aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara Federal, Arthur Lira, e ao senador Sérgio Petecão, solicitando apoio em pautas como a prorrogação do Auxílio Emergencial e do Decreto de Calamidade Pública Nacional, suspensão do pagamento das parcelas do Pronampe e demais operações de crédito para fomento empresarial junto às instituições bancárias enquanto perdurar a pandemia e reedição da MP Nº 936/2020, que permite a suspensão dos contratos de trabalho.    

Em seguida, os líderes empresariais foram recebidos pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que também se mostrou sensível às demandas da iniciativa privada. Para o presidente José Adriano, o momento é de grande preocupação e requer muito diálogo e esforço coletivo para mitigar os prejuízos causados pelo agravamento da pandemia no Acre. 

“Estamos fazendo gestão e acompanhamento de toda essa situação de perto. O governo tem cumprido seu papel nas ações em prol da saúde coletiva da população e também tem buscado apoio, junto à bancada e ao Congresso Nacional, para demandas essenciais para sobrevivência da classe empresarial. Precisamos colaborar com tudo isso, somar esforços, nos solidarizar com os segmentos que tiveram 100% de suas atividades fechadas e esperamos essas restrições não ultrapassem dia 19 de fevereiro, pois já temos muita experiência pelo que vivemos em 2020”, ressalta José Adriano. 

foto 02Líderes empresariais foram recebidos pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que também se mostrou sensível às demandas da iniciativa privada - Fotos:Assessoria FIEAC