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Farinha de Cruzeiro do Sul é destaque em Evento Internacional de Indicações Geográficas

Farinha de Cruzeiro do Sul é destaque em Evento Internacional de Indicações Geográficas

Representado pela farinha de Cruzeiro do Sul, o Acre participa do V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras, realizado de 8 a 10 de dezembro, em Curitiba (PR). O evento busca destacar o potencial de produtos nacionais únicos. 

“O objetivo é promover, fortalecer e trazer todas as Indicações Geográficas do Brasil, para discutirmos potencialidades e todos os pontos necessários para a correta implementação”, destacou Murielly Nobrega, analista que coordena o projeto de IGs do Sebrae no Acre. A IG da farinha de Cruzeiro do Sul foi a primeira para o estado do Acre, e a primeira de farinha de mandioca do Brasil.

EVENTO IG CURITIBA 2 web

A Central Juruá é, hoje, detentora da IG Cruzeiro do Sul para o produto farinha de mandioca. A presidente da Central, Maria José da Silva Maciel, manifestou sua satisfação em participar deste encontro: “Vou levar como referência para a comunidade o aprendizado com as outras IGs, o comprometimento das pessoas. Eu pensava que ter uma IG era uma coisa muito pequena no Brasil, mas na realidade é muito maior, é um privilégio levar essa experiência para o Acre”.

Para o gerente do escritório do Sebrae no Juruá, Jairo Negreiros, o evento coroa o trabalho realizado pelo Sebrae, Embrapa e demais instituições parceiras. “É muito gratificante perceber esse reconhecimento. Em um evento desse, a gente aprofunda ainda mais o conhecimento, aqui estão reunidos todos os agentes de IG do Brasil, então, percebemos que o caminho está correto e os desafios também são grandes para que possamos desenvolver todo esse produto”, afirmou.

José Geovani, representante da cooperativa acreana Cooperaçaí, que está pleiteando a Indicação Geográfica para o açaí de Feijó, falou da importância em participar da atividade. “Esse evento é fundamental para nós que estamos quase obtendo o selo, para entender como que se configura nacionalmente o fortalecimento, a adequação, o desenvolvimento e a proteção das IGs. Com isso, podemos nos qualificar para fazer uma boa gestão e fortalecer a ideia de criação de novas IGs no Acre”, pontuou.