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Família de acreana que morreu em Recife ainda não conseguiu trazer os 4 filhos dela: ‘vamos ter que dar nosso jeito’

Família de acreana que morreu em Recife ainda não conseguiu trazer os 4 filhos dela: ‘vamos ter que dar nosso jeito’

Maria Erivaneide da Costa Fonseca, conhecida como Taty, tinha 34 anos, vivia há quatro anos na capital de Pernambuco com os filhos de 3, 7, 12 e 16 anos. Ela morreu no dia 17 após quase 1 mês na UTI; corpo teve que ser enterrado na cidade e família precisa trazer filhos menores de idade ao Acre

Mais de uma semana após a morte da acreana Maria Erivaneide da Costa Fonseca, conhecida como Taty, de 34 anos, familiares ainda não conseguiram trazer os quatro filhos dela que ficaram em Recife (PE). A mãe teve uma infecção no pulmão após contrair uma pneumonia e passar 26 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da cidade pernambucana.

À época da morte de Taty, em entrevista ao g1, o motorista Antônio da Costa Fonseca, 42 anos, irmão dela, contou que o corpo dela foi velado e sepultado na cidade onde ela morreu, mesmo que, inicialmente, os parentes tenham tentado trazer a Rio Branco.

Parentes e amigos da mulher utilizaram as redes sociais para pedir apoio e trazer os menores para perto da família, no Acre. Nesta quarta-feira (26), Fonseca informou que a arrecadação chegou a conseguir R$ 3,4 mil, mas a quantia foi enviada para que os filhos de Taty consigam se manter enquanto permanecem em Pernambuco.

“O que foi arrecadado, eu mandei para suprir eles lá, esse tempo que eles estão lá, porque não tem dinheiro de lugar nenhum né, tem que estar ajudando daqui para lá. A tarde ela [uma outra irmã] vai pesquisar as passagens para tentar comprar nós mesmos”, explicou.

“Porque são os quatro quatro filhos dela, um sobrinho que vivia com ela e a minha mãe e a minha irmã que estavam lá, cuidando dela. Então, no total são sete pessoas para poder vir. Então, a arrecadação, graças a Deus, que deu mais de R$ 3 mil, deu para tá mantendo eles lá. Acredito aí que de passagem vai dar em torno aí entre R$ 10 mil e 12 mil”, acrescentou.

Única provedora

De acordo com o irmão, Taty era a única provedora dos filhos e trabalhava como babá. As crianças têm 3, 7, 12 e 16 anos. Ele diz também que esta é a segunda perda para a família, já que há menos de cinco anos outra irmã morreu.

“Agora estamos vivendo tudo de novo. A Taty era uma pessoa que gostava de ajudar, uma grande mulher, mãe e apesar de todas as dificuldades não reclamava da vida”, disse.

Agora, a família busca ajuda para trazer os filhos ao Acre para que a avó materna das crianças possa ficar com eles. Para isto, eles criaram uma vaquinha para doações. Mais informações podem ser conferidas por meio do telefone (68) 99946-3379.