Para garantir o bom andamento dos serviços de saúde prestados à população e a infraestrutura necessária para os profissionais, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) promove constantes fiscalizações nas unidades públicas do Estado. Durante uma visita realizada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Franco Silva, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, na terça-feira, 1, diretores da entidade representativa constataram várias deficiências que prejudicam o atendimento aos pacientes.
Infiltrações na estrutura física, umidade nas paredes, ausência de conservação dos espaços, falta de lençóis descartáveis para as macas, escassez de muitos medicamentos e carência na equipe de médicos para fechar as escalas são alguns dos diversos problemas detectados pelos diretores do sindicato. Realizaram a visita o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, e o diretor Alberto Soares Neto. Esta foi a segunda diligência feita pelo sindicato, que verificou a recorrência das problemáticas.
“Em meio a uma pandemia, não ter lençóis descartáveis nas macas facilita a transmissão do coronavírus, já que um paciente é atendido logo após o outro. As cadeiras também estão quebradas e gera desconforto para todos. Se as pessoas chegam com dor de ouvido aqui, não há como examiná-las porque também falta otoscópio. Mas o que mais chama a atenção é que faltam medicamentos básicos importantes. Vamos cobrar as devidas providências da Sesacre para amenizar a situação”, fala Pulici.
O presidente enfatiza que a situação de precariedade também afeta centenas de unidades públicas no interior do estado. Nesta semana, por exemplo, uma médica de Feijó informou que o Hospital Geral da cidade, de responsabilidade do Estado, enfrenta a falta de médicos no quadro. Apesar de haver verba para realizar a contratação de profissionais, a Secretaria de Saúde não providencia o aumento do efetivo. Segundo Pulici, os moradores do município preparam um manifesto para cobrar providências.
