Galeria de concreto que corta a Estrada da Sobral, na ladeira do Bola Preta, tem uma nova erosão que já levou parte da calçada. Secretaria de Infraestrutura Municipal diz que faz estudo para iniciar obras no local
A galeria de concreto que corta a Estrada da Sobral, no bairro de mesmo nome, na Ladeira do Bola Preta, em Rio Branco, sofre mais uma erosão que ameaça apartar a rua. O desmoronamento avança em direção à via e já levou parte da calçada no local.
Além disso, não há sinalização que avise os pedestres sobre o risco de passar perto da cratera. Foi colocada uma cerca de contenção, mas parte da estrutura já não existe.
Em 2017, após uma forte chuva na capital, a galeria cedeu e parte da pista desmoronou. A área comprometida chegou a cerca de 10 metros de largura, por seis metros de comprimento.
Ao g1, o secretário de Infraestrutura de Rio Branco, Antônio Cid Ferreira, disse que foi colocada uma contenção no início do ano passado no local enquanto as equipes da prefeitura elaboravam um projeto e captavam recursos para a obra.
O secretário explicou ainda que a galeria recebe água do Parque da Maternidade e joga no Rio Acre.
“A gestão passada trabalhou ali três vezes e nas três vezes arriou. Estamos na fase de finalização do projeto e vamos ter que entrar ali com recursos próprios. O que está ocorrendo é uma força hidrológica que vai corroendo e tirando o reforço do bueiro. Temos que fazer um bom trabalho, sem ser paliativo”, destacou.
Mesmo com a urgência do serviço, o secretário afirmou que os trabalhos só devem iniciar no verão. “Nesse momento, qualquer abertura que fizer ali será dinheiro jogado fora. O verão já tá aí, está iniciando, entramos em contato com os técnicos, pessoal da Emuerb foi fazer um estudo também e qualquer coisa que acontecer nesse meio tempo vamos reforçar a cerca de contenção que fizemos”, garantiu.
Ainda segundo o gestor, será aberto o canal que passa pelo local, o que pode causar transtornos no trânsito e trafego dos pedestres. “Temos que achar uma solução para que continue o ir e vir do rio para que possamos fazer uma galeria que dê sustentabilidade, mais aprofundada e elevada para dar vazão à água”, concluiu.