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Empresário ganha R$ 5 mil de danos morais após ser ofendido pelo tio no interior do Acre

Filho adolescente do empresário ainda teria sido agredido fisicamente pelo acusado em 2019. Caso ocorreu em Sena Madureira, interior do Acre, e seria um caso de briga por herança familiar.

Um empresário de Sena Madureira, no interior do Acre, ganhou uma indenização de R$ 5 mil de danos morais por ter sido ofendido pelo tio. Na ocasião, um filho adolescente da vítima teria sido agredido fisicamente pelo acusado. O caso ocorreu em 2019, o empresário entrou na Justiça e ganhou o processo em primeira instância.

Contudo, o tio entrou com recurso contra a sentença. Os membros da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais da Comarca de Rio Branco avaliaram o pedido, mas decidiram manter a condenação contra o acusado.

O advogado do empresário, Denver Mac Donald Pereira Vasconcelos, explicou que a confusão ocorreu em um ponto comercial alugado pela mãe do empresário. Esse comércio é herança da família materna da vítima, mas disputado entre os irmãos.

“Ele estava fazendo reforma e o tio chegou lá dizendo que não podia mexer, porque o imóvel estava dentro de uma ação de um inventário. Meu cliente falou que o imóvel estava alugado para a mãe dele, que eram feitos os pagamentos certinhos, e ele não poderia interferir. Foi então o que o tio deu um empurrão nele na frente dos pedreiros, machucou o filho dele”, explicou.

O G1 tentou contato com o advogado do acusado citado no processo, mas não obteve resposta até a última atualização dessa matéria.

Briga por herança

Ainda segundo o advogado, esse ponto comercial é apenas um dos imóveis disputados em uma briga familiar. Vasconcelos frisou que existem outros processos na Justiça que tratam sobre essa disputa. Ele destacou que essa não foi a primeira vez que o acusado ofendeu o sobrinho ao passar em frente do prédio.

“A Justiça condenou ele por danos morais, ouviram os pedreiros que estavam lá, que viram a situação. Existe uma ação que a mãe do meu cliente mostrou que paga aluguel do imóvel e que tem parte e é herdeira do prédio. Só que ele [acusado] alega que por ser dono da empresa do falecido pai diz que é dono também de tudo”, concluiu.