No terceiro e último dia do Festival Casarão, em Porto Velho, Rondônia, o músico acreano Diogo Soares levantou a bandeira da resistência em uma apresentação emocionante. O show aconteceu no último dia 30 de abril e contou com a presença de um público animado que cantou junto com o artista.
Diogo Soares é conhecido por sua atuação na banda Los Porongas, uma das mais originais do rock brasileiro dos anos 2000. No Festival Casarão, o músico teve como banda de apoio os músicos portovelhenses Rodolfo Bartolo (bateria), Ramon Alvez (baixo) e Thiago Maziero (guitarra). Soares apresentou canções de seu repertório solo, como “Rinocerontes”, que retrata a luta pelos direitos humanos e pela preservação do meio ambiente, intercalando com canções dos Porongas, que levantaram o público.
O espetáculo foi marcado ainda por diversas participações, como o cantor Ixã Baribay, descoberto pelo DJ Alok e que interpretou “O Escudo”, dos Porongas. Marcela Bonfim, fotógrafa e cantora radicada em Porto Velho foi outra que dividiu o palco do festival com Diogo. Já no encerramento do show a plateia foi à loucura quando Diogo chamou ao palco todos os artistas acreanos presentes, entre eles Duda Modesto e Jorge Anzol, para cantar “Afeto é Tempo” e estendeu uma faixa com os dizeres “floresta em pé, fascistas no chão”.
Além de Diogo Soares, outros artistas de sucesso nacional se apresentaram no terceiro dia do Festival Casarão, como a banda Ratos de Porão e a Maglore. O evento foi marcado por um clima de união e resistência, com um público engajado na pauta antifascista. Com sua apresentação, Diogo Soares mostrou que a música pode ser uma ferramenta poderosa para a conscientização e a mobilização social.
O Festival Casarão se consolida como um importante espaço para a música e a cultura não só em Porto Velho, mas em toda a Região Norte, trazendo artistas de diferentes regiões do Brasil para um público cada vez mais engajado e consciente de suas responsabilidades sociais e políticas.