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Em cinco dias, nível do Rio Acre desce 13 centímetros e volta a ficar abaixo dos 2 metros na capital

Em cinco dias, nível do Rio Acre desce 13 centímetros e volta a ficar abaixo dos 2 metros na capital

Nível do manancial baixou 13 centímetros entre a última quarta (16) e esta segunda-feira (21), saindo de 2,12 metros para 1,99 metro. Falta de chuvas também causa aumento na temperatura. No domingo (20), capital teve a maior temperatura do ano, 37ºC e sensação térmica de mais de 40ºC

O Rio Acre voltou a ficar abaixo dos 2 metros na capital acreana. Sem chuvas significativas, o nível do manancial baixou 13 centímetros entre a última quarta (16) e esta segunda-feira (21), saindo de 2,12 metros para 1,99 metro. Em todo o mês, choveu apenas 29 milímetros em Rio Branco.

O acumulado esperado para agosto é de 46.5 milímetros de chuvas.

A primeira vez que o Rio Acre ficou abaixo de 2 metros este ano foi no dia 22 de julho, quando atingiu a marca de 1,98 metro. De lá para cá, o nível do manancial tem oscilado e chegou a 1,68 metro, menor marca do ano, no dia 11 de agosto.

O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou que a última chuva significativa na capital foi registrada no dia 13 de agosto, Dia dos Pais, quando choveu 11 horas seguidas e acumulou 25 milímetros de água.

Essa chuva, especificamente, ajudou a elevar o nível do Rio Acre, que chegou a 2,22 metros no último dia 17.

“Começou na madrugada de 13 e foi até meio-dia do dia seguinte e essa chuva não foi só em Rio Branco, choveu no Alto Acre, em Plácido de Castro e em outras regiões do município. Foi uma chuva que precisávamos muito e modificou o nível do rio. Depois disso começou a decrescer e agora vai decrescer mais ainda porque, até dia 24 [de agosto], não temos previsão de chuvas. Temos mais agravante que são as altas temperaturas que estamos vivenciando”, frisou.

O coronel explicou que a seca tem uma grande influência. “Importante destacar que, mesmo com a melhora no nível do rio, não melhorou o cenário de seca. Mesmo no período de subida do rio, não mudou o cenário de seca em nenhum lugar, está tudo seco. A chuva foi boa, mas nada mudou”, diz.

O coordenador relembrou que a previsão de chuvas para agosto era apenas para o dia 12. Contudo, choveu bastante na capital entre os dia 3 e 4, inclusive, chegando a danificar alguns estandes da Expoacre.

“Agosto e setembro são os meses que mais furam a previsão. A gente não tinha previsão de chuvas para esses dias, e acabou acontecendo. Não temos previsão para esses dias, mas pode acontecer. Antes das chuvas do dia 4, a última chuva foi no dia 23 de junho, ficamos 41 dias sem chuvas nenhuma”, confirmou.

Altas temperaturas

O coronel falou também sobre as altas temperaturas que os rio-branquenses enfrentam nos últimos dias. Ele ressaltou que esse domingo (21) foi registrado a maior temperatura do ano, 37ºC e sensação térmica de mais de 40 ºC.

Segundo o coordenador, a tempetura desta segunda está semelhante a de domingo.

“Estamos monitorando da qualidade do ar, da umidade, dos ventos, das queimadas e, principalmente, das altas temperaturas. Estamos mobilizando a Secretaria de Saúde para ficar muito atento com o público idoso e infantil, principalmente, que sofre muito com essa mudança de temperatura. Temos previsão para pior a temperatura, alertamos a comunidade para altas ondas de calor que estão prevista para a gente passar”, concluiu.