Durante todo o mês de setembro, as unidades do Supera oferecerão aulas gratuitas para conscientizar e sensibilizar a população acerca dos cuidados com o cérebro
Dia 21 de setembro é Dia Mundial de Conscientização do Alzheimer e o mês é dedicado a promover a sensibilização e esclarecimentos da população acerca dos cuidados com o cérebro. Embora a doença ainda não tenha cura, é possível postergar o aparecimento dos sintomas com atividades que mantenham a mente ativa por toda a vida e quebrar os estigmas relacionados à doença.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para se manter um processo de envelhecimento saudável com autonomia e independência, as diretrizes são: manutenção da preservação cognitiva, realização de atividades físicas regulares, adoção de uma dieta balanceada, sono de boa qualidade e prática de atividades intelectuais, como a ginástica para o cérebro.
Por isso, durante todo o mês de setembro, as 400 unidades do SUPERA Ginástica para o Cérebro estarão de portas abertas, oferecendo aulas gratuitas para incentivar a população a cuidar da saúde do cérebro e conscientizar acerca dos benefícios de exercitá-lo diariamente.
A prática de exercícios para o cérebro é uma das atividades mais eficazes para que se construa uma rede robusta de neurônios no cérebro, formando uma reserva no cérebro, postergando assim o aparecimento dos sintomas da doença e fazendo com que a pessoa possa vir a não desenvolvê-los, garantindo saúde e qualidade de vida por mais tempo.
“Ao estimular o cérebro, o fluxo sanguíneo aumenta, há um crescimento na produção de proteínas da aprendizagem e da rede neural. Ocorre ainda um processo chamado neurogênese, ou seja, o nascimento de novos neurônios, deixando o cérebro mais resistente ao desenvolvimento de doenças neurológicas”, explica a pesquisadora Thaís Bento Lima, que é Gerontóloga - consultora do SUPERA Ginástica para o Cérebro e docente do Curso de Graduação em Gerontologia da Universidade de São Paulo e membro do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento, da USP.
Ela complementa citando o conceito de reserva cognitiva, ou seja, a resiliência do cérebro em apresentar melhores condições de se proteger, tolerar ou lidar com as alterações cerebrais.
“Todos nós temos reserva cognitiva, porém, ela é construída gradativamente e pode ser ‘maior ou menor’, dependendo das experiências de cada um – quanto mais variadas e inovadoras, melhor. Por isso, a ginástica para o cérebro pode ser considerada uma grande aliada nesse sentido”, diz a especialista.
Além de ser responsável pela criação de novos neurônios e aumento da reserva cognitiva, a ginástica para o cérebro ainda promove a melhora da autoestima, contribuindo para o bem- estar e evitando outras doenças, como a depressão, muito comum entre idosos.
Os alunos da rede SUPERA são as maiores provas dos benefícios da ginástica cerebral. Em 13 anos, mais de 130 mil pessoas já treinaram o cérebro no SUPERA e podem dar depoimentos positivos sobre seus resultados.
“Eu sentia necessidade de exercitar o cérebro, principalmente porque tenho caso de Alzheimer na família. O curso veio em boa hora, com minha aposentadoria. Percebi melhoras na memória, nas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicos e outras tarefas”, afirma a aluna Maria Santana de Souza, 71 anos, aluna do SUPERA Londrina (PR).
“Depois que comecei a praticar ginástica para o cérebro, retenho com muito mais facilidade o que leio ou escuto, além de conseguir fazer até cálculos mentalmente. Também ajudou a melhorar minha autoestima e segurança, o que faz com que eu me posicione melhor diante de várias situações do cotidiano”, conta Priscila Webber, de 36 anos, aluna do Método SUPERA Passo Fundo (RS).
Como funciona a ginástica para o cérebro?
No curso do SUPERA, os alunos participam de aulas semanais, com duração de duas horas. Eles interagem com ferramentas como o ábaco – um instrumento milenar para cálculos -, jogos de tabuleiro coletivos e individuais, jogos online, dinâmicas, vídeos e neuróbicas (atividades aeróbicas para os neurônios).
A metodologia foi 100% desenvolvida por Antônio Carlos Perpétuo, presidente da rede, junto à uma equipe de pedagogos e neurocientistas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais importantes para o aprendizado, a carreira e a vida pessoal.
Para saber mais, acesse www.metodosupera.com.br.