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Corregedoria Geral produz documentário alusivo aos 40 anos de criação do Órgão Correcional no MPAC

Corregedoria Geral produz documentário alusivo aos 40 anos de criação do Órgão Correcional no MPAC

A Corregedoria Geral, com apoio técnico da Diretoria de Comunicação, está produzindo, desde março de 2023, um vídeo documentário denominado “COGER – 40 anos”. A produção deste documento histórico é mais uma dentre a variedade de ações estratégicas da gestão do Corregedor-Geral Álvaro Luiz Araújo Pereira. Uma gestão, cujo objetivo principal consiste em legar às gerações futuras um arcabouço de estudos sobre este capítulo da História do Ministério Público do Estado do Acre.

A produção, que já conta com mais de 8h de gravação de entrevistas com os ex-corregedores do Ministério Público, se dá em alusão aos 40 anos de criação da Corregedoria Geral do Parquet Acreano. A criação da COGER ocorreu mediante a sanção da Lei Complementar Estadual n. 08, de 18 de julho de 1983, a primeira Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Acre e que regulamentou a implantação de um órgão correcional no MPAC.

Foram entrevistados o Procurador de Justiça aposentado Durval Maia, um dos autores da Lei Complementar nº 08/1983; os ex-corregedores Samoel Evangelista; Cosmo Souza, Flávio Siqueira, Ubirajara Albuquerque, Kátia Rejane e Celso Jerônimo, bem como o atual corregedor Álvaro Pereira. Ainda se pretende entrevistar o Procurador de Justiça Oswaldo D’Albuquerque que exerceu, na COGER, as funções de Chefe de Gabinete, Promotor-Assessor e Corregedor-Geral. Além de ter sido o Corregedor Nacional junto ao Conselho Nacional do Ministério Público.

Em sua entrevista para compor o acervo, concedida nesta terça-feira, 26/12/23, o Corregedor-Geral do Ministério Público, Procurador de Justiça Álvaro Luiz Araújo Pereira, explanou sobre a importância de preservar a memória do Ministério Público, destacando que o depoimento dos que ocuparam o cargo de Corregedor-Geral se configura como uma narrativa que projeta a visão pessoal de cada ex dirigente do órgão correcional, o que permite vislumbrarmos as especificidades do exercício dessa função ao longo dos anos. “É necessário que saibamos quem passou por aqui, como contribuiu, pois, isso nos permite avançar ainda mais. Se chegamos até aqui, o fizemos porque apoiamos em ombros de gigantes”, afirmou.

O Corregedor-Geral, Álvaro Pereira, também narrou sobre sua atuação no cargo, enfatizando o compromisso da atual gestão com a construção conceitual, embasada na proteção da instituição e seus valores, fomentando uma atuação ministerial alinhada à promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse contexto, o corregedor destacou também a relevância do cuidado para com os servidores, em que se priorize o zelo com a saúde física e mental dos integrantes do MPAC.

Nos termos de Álvaro Pereira: “Quando nos propusemos a vir para a Corregedoria, recebemos o incentivo de colegas e só aceitei por entender que havia angariado maturidade suficiente para honrar a instituição. Nosso objetivo sempre foi contribuir com uma visão de proteção da nossa instituição e de seus valores, além dessa perspectiva de que temos, enquanto instituição, o dever do membro do Ministério Público, como agente político que é, de cuidar não apenas da sua própria imagem, eis que ele reflete a própria instituição, mas zelar para que os deveres funcionais sejam cumpridos, à luz dos anseios da comunidade onde está inserido”, concluiu.